Braços cruzados – O paulistano deve se preparar desde já, pois a quarta-feira será um dia dedicado ao caos. Com o fracasso da reunião entre a diretoria do Metrô e os representantes dos metroviários, a maior cidade brasileira romperá o dia sem o seu principal meio de transporte. Tudo porque os metroviários, desrespeitando determinação da Justiça do Trabalho, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com a decisão judicial, os metroviários deveriam manter o Metrô funcionando com 100% da frota nos horários de pico e com 85% no restante do dia.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários, a expectativa é que a adesão à greve alcance 100% dos funcionários do setor de operações da empresa. Para complicar ainda mais a situação, parte dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também devem reforçar a greve do Metrô, estendo o caos para a região metropolitana de São Paulo.
Devido à greve dos metroviários, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou por meio de nota que está suspenso o rodízio de veículos na quarta-feira (23), quando os veículos com placas de final 5 e 6 estariam proibidos de circular das 7 às horas da manhã e das 17 às 20 horas.
No comunicado, a CET informou que “irá implantar um plano operacional com objetivo de minimizar os impactos ao trânsito e à mobilidade nos principais corredores, com ênfase naqueles que dão acesso às estações de Metrô”. Responsável pelo setor de ônibus urbanos, a São Paulo Transportes (SPTrans) divulgou que acionará o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), o que permitirá que “as linhas que operam com destino às estações de Metrô serão estendidas até a região central” da cidade.
Como informou o ucho.info em edição anterior, a corrida rumo à prefeitura da cidade de São Paulo começou com antecedência e a reboque de golpes baixos por parte dos adversários do PSDB, que comanda o governo estadual e tem chances concretas de arrebatar a administração paulistana.