PMDB lança Agripino Lima como candidato à prefeitura de Presidente Prudente, no interior de SP

(Foto: Pedro Mathias - Fronteira)
Mais uma vez – Importante cidade do Oeste paulista, Presidente Prudente será palco de acirrada disputa pela prefeitura local, em outubro próximo. No domingo (10), o PMDB lançou a candidatura do ex-prefeito Agripino de Oliveira Lima Filho, que deve vencer o páreo com facilidade.

Com três mandatos à frente da prefeitura prudentina (1993, 2000 e 2004), Agripino Lima disse, durante evento, que mesmo aos 80 anos ainda tem fôlego para governar. “A coisas mais importantes vêm de Deus, não dos homens. E o que pudermos fazer pelos homens, vamos fazer. É um sentimento de obrigação que tenho de trabalhar pelo povo de Prudente”, declarou o candidato peemedebista.

Na ocasião, Agripino apresentou o que já considerado o mote de sua campanha: “Vamos trabalhar em todos os setores, isso é necessário. Mas nossa prioridade é sempre cuidar dos pobres, como sempre fiz. Não vou querer meu salário”. Empresário rico e bem sucedido, Agripino é fundador da Unoeste, complexo universitário muito procurado por estudantes de todo o País, em especial de São Paulo e do Paraná.

Trajetória política

Polêmico e acostumado a rompantes que lhe renderam inimigos diversos na região, Agripino Lima precisa ser reconhecido como o administrador que impulsionou Presidente Prudente, colocando a cidade entre as mais importantes do interior paulista.

Quando deputado federal, Agripino Lima participou da elaboração da Constituição Federal, à qual apresentou 132 emendas, 51 delas aprovadas. Em 2002, barrou uma marcha de 10 mil trabalhadores sem-terras que rumavam a Presidente Prudente para fazer um protesto de grandes dimensões, ameaçando a segurança e a tranquilidade da cidade. Foi a primeira autoridade do País a enfrentar os líderes do MST, como José Rainha Júnior, e a denunciá-los por formação de quadrilha e destruição de propriedades particulares.

Em 2004, na esteira de atitudes contundentes e ousadas, foi reeleito com mais de 62.000 votos, tornando-se o primeiro governante do município a ocupar a prefeitura por três mandatos pelo voto popular.

Direitos políticos

Por conta de duas condenações por improbidade administrativa, referentes à contratação com dispensa de licitação, Agripino Lima está com os direitos políticos suspensos até setembro de 2015. O PMDB local informou que os advogados já recorreram e ele poderá ser candidato. “Ainda não tem decisão transitada em julgado, então estamos brigando e enquanto isso ele é candidato. Vamos conseguir provar que meu pai não fez nada de errado”, disse o presidente municipal do PMDB, Paulo Lima.