Vade retro – O discurso oportunista de Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, foi pelo ralo muito antes do esperado. Ejetado da presidência do país após um célere processo de impeachment, decidido pelo Senado na última sexta-feira (22), Lugo ingressou na Corte Suprema com ação de inconstitucionalidade, rejeitado de chofre pela Justiça paraguaia esta segunda-feira (25).
A sala constitucional da Corte Suprema rejeitou “in limine” (sem análise) a ação protocolada por Fernando Lugo. Os ministros Víctor Núñez, Gladys Bareiro de Módica e Antonio Fretes foram os signatários do arquivamento da denúncia formulada pelo ex-presidente, que na ação alegou que o impeachment decorreu de julgamento político.
A reação lenta e acanhada de Lugo é resultado da pressão exercida pela esquerda latino-americana, que luta nos bastidores para minimizar as consequências que podem comprometer o movimento ideológico utópico e totalitarista que sobre a porção sul do continente americano.