Inadimplência atinge o maior nível dos últimos anos, mas Lula continua sendo tratado como Messias

Sem limites – No final de 2008, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a elevação dos níveis de consumo, como forma de minimizar os efeitos da crise financeira internacional, o ucho.info alertou para o perigo do aumento do endividamento das famílias e da disparada da inadimplência.

À época, o messiânico Lula disse que torcíamos contra o Brasil, mas o nosso compromisso é com a verdade e a análise balizada dos fatos, mesmo que seja necessário avançar no tempo para prevenir os leitores contra as mazelas do Estado.

O tempo passou, os consumidores foram afoitos às compras e a dura realidade insiste em bater à porta de um número cada vez maior de cidadãos endividados. De acordo com o Banco Central, que considera como foco de análise pessoas físicas e jurídicas, a inadimplência chegou a 6% em maio, maior índice desde junho de 2000.

Longe dos principais holofotes do poder, mas atuando de forma desordenada nos bastidores da política, Lula continua ignorando o nosso alerta, pois admiti-lo seria reconhecer que seu pedido foi embusteiro.

Foi com essa armadilha chicaneira, que serviu para garantir sua popularidade e eleger a presidente Dilma Rousseff, que Lula comemorou a chegada de 39 milhões de consumidores à chamada classe média, assunto que o ex-presidente insiste em discorrer nas palestras que profere pelo País. Na realidade, o que Lula e seus assessores fizeram foi elevar a um patamar fictício consumidores que fizeram do crédito fácil uma catapulta de carnês de financiamento. Elevar o poder de compra da população se faz com geração de riqueza, jamais com a disparada do endividamento, como acontece sob o manto do PT palaciano.