Analistas preveem crescimento pífio do PIB em 2012 e derrubam o falso messianismo de Lula

Mentira comprovada – Há no cerne do governo da presidente Dilma Vana Rousseff uma evidente dicotomia quando o assunto é a real situação da economia brasileira, cada vez mais empacada. Preocupado em manter a falsa popularidade da companheira de legenda, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem abusado do “economês” para justificar o injustificável. Não faz muito tempo, Mantega disse com excesso de convicção que a crise econômica internacional que chacoalha a União Europeia não afetaria o Brasil. Como se fosse pouco, a própria presidente tratou de endossar as palavras do titular da Fazenda.

Contudo, não demorou muito para a crise desembarcar em terras brasileiras. Desde então, medidas pontuais e rasas têm sido tomadas para, com nova aposta no consumismo, tentar salvar uma situação que depende de mudanças estruturais e definitivas, algo que o governo nem ao menos cogita em fazer.

Para mostrar que Mantega e outros integrantes do governo faltam com a verdade nos momentos em que destacam o poder de recuperação da economia verde-loura, nesta segunda-feira (9) o mercado financeiro reduz mais uma vez a estimativa de crescimento do PIB para 2012. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a previsão para a expansão da economia brasileira neste ano caiu de 2,05% para 2,01%. Há um mês, economistas esperavam ritmo mais forte, de 2,53%.

Vale lembrar que, em 2011, quando registrou crescimento de 2,7%, o PIB foi rotulado de “pibinho”. O mais estranho nessa polêmica sem fim, em que prevalece a incompetência de um governo viciado em pirotecnias embusteiras, é que nenhum petista até agora ousou falar no amaldiçoado espólio deixado por Luiz Inácio da Silva, que entre tantas maldades conseguiu ressuscitar o fantasma da inflação.

Ao prever que sua passagem pelo Palácio do Planalto não tinha como ser realmente exitosa, Lula preferiu adotar o discurso da “herança maldita”, como forma de transferir ao antecessor, neste caso Fernando Henrique Cardoso, os percalços de um governo populista e obcecado pelo totalitarismo disfarçado. Como disse certa feita o próprio Lula, “nunca antes na história deste país”.