Líder do PPS afirma que morte de agente da Polícia Federal é um atentado contra o país

Solução imediata – O deputado federal Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara, defendeu nesta sexta-feira (20) que a Polícia Federal resolva rapidamente o assassinato do agente policial Wilton Tapajós Macedo. Para o parlamentar paranaense, a instituição precisa dar uma resposta ao país sobre o crime. Apesar de Macedo ter participado da operação Monte Carlo, que culminou na prisão de Carlinhos Cachoeira, Bueno acredita que ainda é cedo para levar o caso à CPI.

Rubens Bueno afirmou que a PF deve utilizar todos os recursos técnicos e tecnológicos para elucidar o homicídio. Segundo o deputado, o crime cometido contra o policial representa mais um atentado contra a segurança pública brasileira. O deputado ressaltou que todos os indícios levam a crer que Macedo foi executado.

O líder, contudo, disse que ainda é cedo para levar o caso à CPI que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele lembrou que o agente policial participou de várias investigações perigosas envolvendo casos de corrupção, tráfico de drogas e pedofilia. Bueno ressaltou que os integrantes da Comissão acompanharão de perto as investigações sobre a morte de Wilton Macedo.

“A PF precisa dar uma resposta rápida à sociedade sobre esse crime brutal. A família e a própria instituição não acreditam em homicídio comum e tudo aponta para uma queima de arquivo. Apesar de ter participado da operação Monte Carlo, ainda é cedo para falar se existe alguma ligação. Caso tenha tomaremos as medidas cabíveis. Nós do PPS acompanharemos de perto esse processo”, disse.

Na última terça-feira (17), Wilton Tapajós Macedo foi assassinado com dois tiros na cabeça ao visitar o túmulo do pai no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O assassinato foi testemunhado por um funcionário do cemitério e os criminosos levaram apenas o carro do agente, deixando para trás pertences pessoais como a carteira e arma funcionais.