Morte de policial no complexo do Alemão reforça a mentira de Lula e mostra o fracasso de Cabral Filho

Fracasso total – Em 2007, faltando poucas semanas para a abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o então presidente Luiz Inácio da Silva disse que ao final do evento esportivo a capital fluminense teria o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Passados alguns anos, a realidade era outra e o crime organizado havia dominado o Rio ainda mais, a ponto de forças militares terem invadido o complexo de favelas do Alemão para dar um mínimo de garantia à população local.

Como o papel das Forças Armadas não é cuidar da segurança pública, o controle da área passou recentemente para o governo do Rio, que no local instalou as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Na noite de segunda-feira (23), uma policial militar morreu baleada após ataque de traficantes a uma UPP. Isso mostra que a insegurança no Rio de Janeiro é decorrente da falência do Estado, algo que tornou-se ainda mais evidente com a incompetência do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que ao assumir o seu primeiro mandato declarou o fim do crime organizado.

Acostumado à omissão diante de tragédias ou casos complexos, Sérgio Cabral ainda não se pronunciou a respeito do assunto. Fora isso, o governador fluminense deve explicações sobre sua relação de amizade (sic) nada ortodoxa com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, que patrocinou farras nababescas na Europa a autoridades do Rio.

Enquanto o Rio de Janeiro, assim como vários estados brasileiros, está entregue ao caos, o governador prefere o silêncio, como se aqueles que bancam a sua epopeia política não merecessem explicações. Por questões político-eleitorais é importante lembrar que Cabral Filho foi reeleito com o apoio de Lula, que agora faz fica pela reeleição de Eduardo Paes, prefeito da Cidade Maravilhosa, que é protegido pelo governador.