Crise preocupa cada vez mais e leva cliente a pedir meio corte de cabelo em barbeiro de São Paulo

Cabelo em pé – Enquanto Dilma Rousseff e seus estafetas douram a pílula em Londres, na tentativa de convencer os estrangeiros de que o Brasil é a terra natal de Alice, aquela do país das maravilhas, a realidade do cotidiano começa a assustar os brasileiros.

Quando os veículos de comunicação noticiam que o consumidor cruzou os braços diante das compras, não se trata de sensacionalismo, mas de mera tradução da realidade. Arriscamos a afirmar que as notícias divulgadas não refletem a fundo o momento enfrentado por muitos dos que acreditaram nas promessas ufanistas de Luiz Inácio da Silva, que empurrou os brasileiros ao consumismo, ciente que adiante os efeitos colaterais seriam devastadores.

Ao criticarmos a decisão de Lula, tomada no final de 2008, fomos contemplados com a acusação de que torcíamos contra o Brasil. E desde então parte dos brasileiros passou a nos ver como implicantes e intransigentes. Como dirigir uma nação exige competência e conhecimento raso, o que Lula não tem, mantivemos nossa posição apesar das críticas.

O que vamos relatar não correu em uma das diminutas e quase localidades cidades do País, mas em São Paulo, a mais importante cidade brasileira e a sexta maior do planeta. O fato torna-se ainda mais impressionante porque ocorreu nos Jardins, a região mais badalada da capital paulista e possivelmente a de maior concentração de poder de compra. Em conversa com o editor do ucho.info, um conhecido barbeiro, cujo negócio está instalado em uma das alamedas do bairro, revelou fato inusitado em sua carreira: há dias recebeu um cliente que lhe pediu meio corte.

Curioso diante do estranho pedido, o barbeiro quis saber o motivo. E o cliente disse que era por questão de economia. Não se trata de um pedido para o cabelo um pouco mais comprido, mas de fazer o serviço pela metade e cobrar o equivalente. Detalhe: o preço do corte nesse simpático e competente barbeiro é R$ 40. Ou seja, o cliente, que sempre esbanjou, revelou nosso confidente, é mais uma vítima da crise.

Longe de saber o que acontece no dia a dia dos brasileiros, a presidente Dilma balbucia inverdades na Inglaterra, enquanto no Brasil seu entourage analisa a compra de mais um avião presidencial (será o terceiro), sem contar os cinquenta novos helicópteros comprados pelo governo ao custo total de R$ 5,2 bilhões. Como disse certa vez o profético Lula, “nunca antes na história deste país”.