Prejuízos de companhias aéreas reforçam o fiasco em que se transformou a economia do País

Contabilidade vermelha – Há algo errado nessa república das bananas em que se transformou o Brasil. Desde que Lula chegou ao poder central, o País vive a reboque de ufanismo sem precedentes. Ciente de que o tamanho da sua incompetência gerencial é idêntico ao da sua capacidade de persuasão, o ex-metalúrgico tratou de conduzir a nação à sombra da pirotecnia palaciana, despejando sobre os brasileiros enxurradas de inverdades.

Nos últimos meses, os palacianos se valeram de pílulas de messianismo para garantir que a crise econômica internacional que chacoalha a União Europeia passaria ao largo do Brasil. Uma afirmação irresponsável de quem desperta diariamente para mentir. Não há receita econômica capaz de blindar um país que aceitou de pronto d tal da globalização.

A maior prova do fracasso do modelo econômico adotado pelo então presidente Luiz Inácio da Silva e seguido por sua sucessora, Dilma Vana Rousseff, está nos resultados financeiros das duas maiores companhias aéreas do País. Há dias, a TAM anunciou prejuízo de R$ 928,1 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro de R$ 60,2 milhões obtido no mesmo período de 2011. Nesta terça-feira (14) foi a vez da Gol anunciar prejuízo de R$ 715,1 milhões, praticamente o dobro do prejuízo de R$ 358,7 milhões apurado um ano antes.

É importante salientar que no capitalismo as empresas privadas abrem as portas em busca de lucro e algum tipo de rentabilidade para o capital investido. Adotadas com vergonhoso atraso, as pontuais medidas do governo para reverter o cenário atual dificilmente surtirão efeito no curto e médio prazos.

O Brasil está a pouco mais de um ano da Copa do Mundo e o setor aéreo continua sofrendo os reflexos das incertezas. Ou o País muda de forma definitiva, ou o último a sair que apague a luz.