A mais escandalosa participação de Dilma Rousseff na corrida eleitoral deste ano foi na campanha de Fernando Haddad, candidato imposto por Lula para concorrer à prefeitura da maior e mais importante cidade brasileira, São Paulo. No afã de alavancar uma campanha que tinha problemas para decolar, Dilma concordou em pagar pelo apoio de Marta Suplicy, alijada do processo sucessório na capital dos paulistas. Contemplada com o Ministério da Cultura, a senador petista passou a tecer repentinos elogios a Haddad, a quem dedicava, até recentemente, críticas condimentadas.
Como se fosse pouco, o governo federal abriu os cofres e despejou verdadeiras fortunas em veículos de comunicação de todo o País, em especial nas cidades onde a companheiros enfrentam problemas nas respectivas campanhas. É o caso da capital paulista, onde os eleitores são diariamente massacrados com campanhas oficiais. Há dias, entrou no ar uma campanha do Ministério da Educação, pasta que até recentemente esteve sob a batuta incompetente de Fernando Haddad.