Sepúlveda Pertence deixa o Conselho de Ética Pública e evita polemizar com a nada diplomática Dilma

Pela tangente – Começam a cair os primeiros pilares do putrefato governo da neopetista Dilma Rousseff, que tenta conduzir o País usando a truculência nos bastidores. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Sepúlveda Pertence renunciou na manhã desta segunda-feira (24) à presidência da Comissão de Ética Pública da Presidência. Fora isso, Sepúlveda decidiu deixar o colegiado, que em tese é composto por sete membros.

A decisão do ex-magistrado, que foi guindado ao grupo em 2007, teve como base a não renovação do mandato de dois integrantes da Comissão, que ele próprio teve “a honra de indicar”. A substituição de alguns nomes foi o motivo alegado por Sepúlveda Pertence para a sua saída. Não tiveram os mandatos renovados os conselheiros Fábio Coutinho e Marília Muricy, que terminaram em julho e agosto, respectivamente.

O ex-ministro do Supremo considerou como “inédito” o fato de a presidente não renovar os respectivos mandatos dos conselheiros. “Lamento a não recondução que, ao que me parece, é um fato inédito na história da comissão sobre dois nomes que eu tive a honra de indicar”, disse.

Sobre a sua saída do Conselho, o agora ex-presidente do colegiado preferiu não polemizar e evitou comentários mais abrangentes. “Não há um motivo determinante [para renúncia]. Apenas houve uma mudança radical na composição da comissão […] Não tenho nada contra os designados, lamento. Devo ser sincero, lamento a não recondução dos dois membros que eu havia indicado para a comissão e que a honraram e a dignificaram”, disse Sepúlveda, cujo mandato terminaria em 2013.

Antes de deixar o Conselho de Ética Pública, Sepúlveda Pertence deu posse aos novos indicados por Dilma: procurador Marcelo Alencar de Araújo, o advogado Mauro de Azevedo Menezes e o ex-deputado federal Antonio Modesto da Silveira.

Com a saída de Pertence, cujas decisões vinham desagradando a presidente Dilma Rousseff, é preciso saber como os novos conselheiros avaliaram as transgressões cometidas pelos integrantes do governo, marcado nos últimos anos pela corrupção.