Senadores amestrados ocupam o plenário para fazer a defesa de Lula, o chefe do Mensalão do PT

Pau mandado – Nada como uma base aliada obediente, amestrada e bem recompensada. Como se não bastassem os interlocutores que Lula escalou Brasil afora para defendê-lo depois das acusações de Marcos Valério Fernandes de Souza, que garante ter sido o ex-presidente o chefe maior do Mensalão do PT, agora é a vez dos senadores usarem o plenário do Senado para salamaleques na direção daquele que foi o responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Como se lula fosse uma divindade, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que defendia Lula dos ataques da imprensa, concedeu aparte do genuflexo Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que arregaçou seus punhos de seda para afirmar que Lula é reconhecido pelo povo brasileiro como “liderança nacional”. Lula é um farsante profissional, que só se manteve no poder porque deu as costas ao povo, a quem compensou com esmolas sociais que garantem ao PT um cativo e silencioso curral eleitoral.

Disse o senador Rollemberg que Lula foi responsável por tirar 40 milhões de pessoas da miséria e da dificuldade e colocá-las no que ele chamou de “nova classe média”. Rodrigo Rollemberg deveria honrar o mandato e respeitar o bom senso do eleitorado do Distrito Federal, pois a ascensão social a que se refere só foi possível graças ao endividamento e à inadimplência.

Minimizar a difícil situação em que se encontra Lula é tarefa para quem está sendo devidamente remunerado, pois trata-se de missão espinhosa e com chances duvidosas de sucesso. E aquele que o faz sem qualquer contrapartida, algo quase impossível no mundo da política, assina por antecipação um atestado de pouca inteligência, até porque burrice pode ser classificada como termo discriminatório.