Depois do pífio discurso de Dilma na ONU, setores da imprensa discutem a roupa da presidente

(Foto: Emmanuel Duand - France Presse)
Conversa de comadre – O papel desempenhado pela imprensa brasileira cada vez mais avança na seara do ridículo. Sempre alimentados pelo dinheiro dos cofres oficiais, badalados veículos de comunicação se prestam ao pífio papel de desinformar, pois dedicam espaço a assuntos que nada agregam à vida do cidadão, cada vez mais vilipendiado pelo Estado em seus direitos.

No momento em que deveria fazer uma análise aprofundada do discurso de Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a mídia preferiu discutir sobre o figurino usado pela presidente no evento, como se nada do que foi balbuciado tivesse importância ou merecesse críticas. Aos brasileiros pouco importa se a roupa de Dilma estava adequada, mas, sim, uma análise balizada e verdadeira daquilo que foi dito, que, aliás, mais parecia um discurso de campanha, já que a presidente usou a maior parte do tempo para elogiar o próprio governo.

Como se sabe, Dilma, na maioria das vezes, insiste em usar roupas na cor vermelha, como forma de reforçar o seu conhecido e histórico apreço pelo esquerdismo obtuso, o mesmo que tem disseminado ditaduras pela América Latina. Seria o mesmo que um fanático torcedor de um determinado time de futebol chegasse à presidência e passasse a usar diariamente a camisa do clube. Há na vida situações que exigem bom senso, o que a esquerda verde-loura tem mostrado não ter.

Diante de mais um escárnio da imprensa nacional, resta saber o que mudou na vida dos brasileiros saber se adequada estava a roupa usada por Dilma na ONU, quando na verdade o mais importante seria dissecar as palavras ufanistas de alguém que aprendeu a abusar das inverdades com seu antecessor e mentor.