Lupa na mão – Procurador-geral da República, Roberto Gurgel já anunciou, para o desespero de petistas e demais quadrilheiros, que encerrado julgamento da Ação Penal 470 no Supremo continuará investigando o Mensalão do PT, pois há em diversos estados muito mais assuntos relacionados ao maior escândalo de corrupção da história nacional.
Caso a Procuradoria-Geral da República de fato decida seguir adiante, importante é revirar as fontes que alimentaram o caixa do Mensalão do PT, pois não foi com R$ 350 milhões que Lula e seus comparsas conseguiram comprar partidos políticos e parlamentares. É falsa a tese de que algumas legendas receberam somente os valores que constam na Ação Penal 470. Volumes maiores de dinheiro circularam pelo esquema e deve ser investigado.
Um dos caminhos é reavaliar as campanhas publicitárias realizadas pelas agências de Marcos Valério Fernandes de Souza para empresas que tinham interesses em negócios com o governo federal. Pelo menos duas empresas de telefonia celular despejaram fortunas no caixa do Mensalão do PT.
Outra frente que deve ser investigada é a ligação do caso Celso Daniel com o esquema comandado a partir do Palácio do Planalto. Como já noticiou o ucho.info, a maior parte do dinheiro proveniente da propina arrecadada em Santo André, cidade do ABC paulista, foi enviada para contas bancárias no exterior, enquanto o PT aguardava o início da campanha presidencial de 2002. A forma encontrada para repatriar o dinheiro imundo de forma supostamente legal foi através dos contratos bancários fictícios. Os bancos brasileiros receberam no exterior os valores correspondentes aos empréstimos, disponibilizando o dinheiro no Brasil. Após o brutal e covarde assassinato de Celso Daniel, as tais contas bancárias registraram diversas movimentações.
Por fim, mas não finalmente, a Procuradoria-Geral da República deveria estender as investigações até o caso do Banestado, escândalo de remessa ilegal de dinheiro para o exterior por meio das chamadas contas CC-5. Muito dinheiro que passou pelas CC-5 pode ter retornado ao País por meio do caixa do Mensalão do PT.
