Brincando de governar – Quando o ucho.info afirma que o governo do PT desconhece por completo o significado da palavra “planejamento, muitos integrantes da esquerda torcem o nariz, como se fosse uma acusação infundada.
Temendo a falta de combustível em algumas regiões do País no final do ano, o governo federal já começou a detalhar um plano de emergência, que contempla principalmente a ampliação da capacidade de transporte e de armazenamento. Entre as regiões que correm o risco de desabastecimento de combustíveis estão o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O governo tem promovido reuniões desde outubro com técnicos do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo, Petrobras e representantes das distribuidoras de combustíveis e dos produtores de etanol.
“Há uma grande preocupação com o curto prazo. O governo já sabe que será preciso um forte ajuste entre Petrobras e distribuidoras para que não ocorram problemas no fim do ano”, diz Antônio de Pádua Rodrigues, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que participa das reuniões.
De acordo com os especialistas, a falta de combustível tem três razões: 1) consumo recorde de gasolina, que em 2012 ultrapassará, pela primeira vez, a marca de 30 bilhões de litros; 2) falta de capacidade interna de produção de gasolina; e 3) problemas de infraestrutura nas áreas de armazenagem e distribuição.
O colapso na área de combustíveis é reflexo de algo que este site alerta desde o final de 2008, quando o então presidente Lula ocupou os meios de comunicação para, entre tantas informações, anunciar a redução do IPI dos automóveis. De nada adianta levar os consumidores às concessionárias, se o País não está preparado para enfrentar um escandaloso aumento da frota de automóveis.
Com a alta no consumo de gasolina, a Petrobras tem importado o produto a preços elevados e subsidiada a venda no mercado interno. Essa manobra, que visa impedir o aumento da inflação, tem provocado prejuízos milionários à estatal petrolífera, ao Tesouro Nacional e aos pequenos investidores da empresa.
Esse quadro é o resultado imediato de um governo que ignora o planejamento e investe em ações pirotécnicas que servem apenas e tão somente para incensar os governantes.
Muito pior do que o envolvimento de Lula no Mensalão do PT e participação no esquema que culminou com a morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André, é o desastre patrocinado pela irresponsabilidade do ex-metalúrgico, que vendeu aos brasileiros incautos e ao mundo uma bolha de virtuosismo que começa a estourar. Para reparar aos danos causados ao País por Lula, os brasileiros terão de se esforçar durante cinco décadas.
Como disse certa vez o gazeteiro Lula, um conhecido filósofo de boteco, “nunca antes na história deste país”.