Sinal vermelho – Ainda ministro da Fazenda, o petista Guido Mantega continua afirmando que a economia brasileira está na fase da guinada, mas dados do mercado mostram exatamente o contrário. Em outubro, o número de pedidos de falência no País subiu 21,6%, em comparação com o mês anterior, de acordo com a Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado do ano, o crescimento foi de 20,8% na em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com outubro de 2011, os pedidos de falência cresceram 19,7% neste ano.
Para a administradora do SCPC, a desaceleração da economia “tem trazido efeitos sobre a capacidade de pagamento das empresas, prejudicando o desempenho financeiro e contribuído para a elevação os pedidos de falência e de recuperação judicial em 2012”. Contundo, a expectativa é de que uma retomada da economia ainda neste ano consiga melhorar o preocupante cenário. A redução das taxas de juro, bem como a manutenção das isenções de impostos em alguns setores da economia “ainda não aliviaram os riscos de insolvência, mas podem contribuir para aliviar a pressão sobre a geração de caixa das empresas”.
O número de falências decretadas caiu 2,3% em outubro, comparado com setembro. Nos dez primeiros meses do ano, ante o mesmo período de 2011, as falências decretadas tiveram aumento de 9,2%, enquanto na comparação entre outubro de 2012 e outubro de 2011 o número cresceu 43,3%.
No caso dos pedidos de recuperação judicial, os números caíram 43,2% em outubro sobre setembro. Nas demais análises sobre recuperação judicial, contudo, os pedidos cresceram: 65,8% no acumulado do ano até outubro e 63,6% em outubro se comparado com o mesmo mês de 2011.
Trata-se de mais um dado que comprova a ineficácia das medidas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff para estimular a economia. Esse quadro decorre do ufanismo desmedido que dominou a era Lula, um irresponsável que ludibriou o povo apenas para implantar seu projeto totalitarista de poder. Recuperar os danos causados pelo ex-metalúrgico exigirá dos brasileiros pelo menos cinco décadas de esforço ininterrupto. (Com informações do Estadão)