Dilma ainda não se pronunciou sobre o escandaloso desvio de verbas públicas pelo aliado PCdoB

Silêncio estranho – Há dias, com toda a pompa e circunstância, a presidente Dilma Rousseff participou de evento de combate à corrupção. Em um dos salões do Palácio do Planalto, Dilma falou bonito, como se no Brasil a corrupção fosse tão ínfima a ponto de passar despercebida.

Diferentemente do tom do discurso de Dilma, o Brasil é um oceano de corrupção e a presidente nada faz para acabar com um dos maiores cânceres da nação. No máximo manda de volta para casa os assessores que se envolvem em escândalos de corrupção, sem que os mesmos sejam processados e condenados.

Um bom exemplo desse comportamento de Dilma Rousseff acontece em relação aos petistas mensaleiros condenados à prisão pelo STF no processo do Mensalão do PT. Dilma não os afaga, mas também não os critica.

No último sábado (10), o jornal “O Estado de S. Paulo” trouxe matéria em que um empresário do Rio de Janeiro afirmou que o PCdoB, que comanda o Ministério dos Esportes, desviou para políticos, entre os anos de 2009 e 2010, 90% dos R$ 4,65 milhões destinados à alimentação das crianças atendidas pelo programa Segundo Tempo.

Mesmo depois dessa grave denúncia, nenhum palaciano ousou vira a público para dar explicações ou até mesmo criticar a conduta criminosa dos integrantes do partido que integra a base de apoio ao governo do PT.

Os brasileiros de bem estão tendo a chance, com o STF, de passar o País a limpo, mas ao que parece o governo petista perdeu definitivamente o pudor, fazendo com que a população conclua que sua maior especialidade é a roubalheira continuada.

Quando teve a vitória confirmada nas urnas, Dilma garantiu aos cidadãos que a sua equipe técnica seria montada com base em experiência e capacidade, mas até agora só se viu especialistas em corrupção. Como disse certa vez seu antecessor, “nunca antes na história deste país”.