Clima no Planalto é de preocupação com o envolvimento de Lula no escândalo alçado pela Porto Seguro

Nervosismo total – É muito tenso o clima no Palácio do Planalto em relação ao duro desgaste da imagem do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, no centro do escândalo de corrupção e traição que eclodiu com a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Amigo de Lula e atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho afirmou na última sexta-feira (30) que nada há na operação da PF que comprometa o ex-presidente, mas a realidade é totalmente diferente. Considerando que até então a abusada Rosemary Nóvoa de Noronha, que se apresentava como “namorada de Lula”, ainda não abriu a boca. Apenas disse que não cairá sozinha nesse imbróglio.

A preocupação com o caso é tão grande, que o PT escalou dois destacados integrantes para cuidar de Rosemary. Paulo Okamotto, o trem-pagador das contas de Lula, e Márcio Thomaz Bastos, criminalista que ocupou o Ministério da Justiça no primeiro governo do petista. Quando ambos, Bastos e Okamotto, são acionados pela cúpula petista, é porque a situação é extremamente grave.

Foi da lavra de Márcio Thomaz Bastos a nota divulgada na última semana por Rosemary de Noronha, na qual afirma nada ter feito de errado ou ilegal. Mesmo assim, três renomados advogados já se recusaram a assumir a defesa da “namorada de Lula”, que está emocionalmente abalada e é dona de temperamento explosivo.

No imundo universo da política, o silêncio tem um preço, que cresce na medida da necessidade de quem precisa da mudez do outro. E nesse caso, o silêncio de Rosemary custará muito dinheiro a Lula e ao Partido dos Trabalhadores, que precisam começar a se mexer para providenciar os recursos, que obviamente não faltam.