Fora do tom – A Rede Globo caminha na contra mão da vontade das pessoas de bem. Não bastasse ter registrado o pior índice de audiência média dos últimos anos (14,7 – cada ponto corresponde a 60 mil domicílios na Grande São Paulo), a emissora da família Marinho decidiu estragar o começo do ano em que os brasileiros estão focados nas mudanças e levar ao ar, logo mais nesta quarta-feira (2), o filme “Lula, o filho do Brasil”, coisa típica de ditador que adora cultivar a própria personalidade.
Muito antes de decidir o filme em sua grade de programação, a Globo deveria ter escalado um pelotão de repórteres para explicar aos brasileiros as mazelas produzidas por um ex-governante que insiste em se apresentar como um semideus, um misto de primo de Aladim com reinvenção de Messias.
Lula foi o protagonista do período mais corrupto da história nacional, ainda devendo aos cidadãos um sem fim de explicações, a começar pelo covarde e violento assassinato de Celso Daniel, passando pelo caso do Mensalão do PT e culminando com o “Escândalo de Rosemary”, a Marquesa de Garanhuns, cujo conteúdo das gravações a Polícia Federal deveria divulgar com celeridade, pois a parcela séria e honesta da sociedade não mais suporta conviver com a usina de corrupção em que se transformou o Partido dos Trabalhadores.
Os brasileiros são obrigados a trabalhar cinco meses por ano para encher os cofres do Estado com o dinheiro dos impostos, sem que a devida contrapartida exista da maneira mais simples. Não há um dia sequer que a imprensa deixe de noticiar um escândalo de corrupção ou seus desdobramentos. A Rede Globo consegue fazer jus ao título de ser o maior câncer na vida de uma nação que há mis de cinco décadas continua como a do futuro.
Os estragos provocados na era Lula jogaram por terá os esforços de milhões de brasileiros que lutaram para vencer a inflação, mas o ex-metalúrgico, que governo com a tocha da pirotecnia em punho, conseguiu a proeza de arruinar a economia nacional e colocar o País na trilha do marasmo. Consertar o virulento legado de um apedeuta que acredita ser gênio exigirá pelo menos cinco décadas de dedicação ininterrupta dos cidadãos.
Melhor seria se a Rede Globo exibisse, em horário adequado, um filme sobre as bacanais promovidas pelo canastrão Silvio Berlusconi. Por certo a indignação seria menor.