Marco Aurélio Garcia foi a Cuba para ver o moribundo Chávez e encontrar Maduro, que voltou a Caracas

Fio trocado – A incompetência que reina no Palácio do Planalto, velha conhecida dos brasileiros na última década, é tamanha, que até para adular a esquerda latino-americana os palacianos não servem. Preocupada com a saúde do ditador venezuelano Hugo Chávez, a presidente despachou para Havana, na tarde de quinta-feira (3), o seu chanceler genérico, o mau humorado e utópico Marco Aurélio Garcia.

De acordo com informações do governo brasileiro, Garcia foi a Cuba para acompanhar de perto o estado de saúde de Chávez, que na opinião do ucho.info pode estar morto há dias. A viagem de Marco Aurélio Garcia teve inúmeras justificativas, mas uma delas é que o assessor presidencial é amigo de Nicolás Maduro, vice-presidente da Venezuela e declarado herdeiro político de Chávez.

Enquanto Marco Aurélio Garcia sobrevoava os mares do Caribe, rumo à ditadura sanguinária dos irmãos Raúl e Fidel Castro, o venezuelano Maduro fazia o caminho contrário e voltava para Caracas, onde destilou um amontoado de mentiras.

Em países cujos governantes pensam com doses mínimas de seriedade e lógica, ao mesmo tempo em que não reféns de ideologias utópicas, informações como as que Dilma busca são passadas por funcionários das respectivas representações diplomáticas. Pelo que se sabe, o Brasil tem uma embaixada em na capital cubana, Havana, comandada por José Martins Felício, que poderia muito bem municiar o Palácio do Planalto com as mais recentes informações sobre o tiranete e líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.

A viagem atabalhoada e de última hora de Marco Aurélio Garcia, que foi a Havana para regurgitar seu ideal trotskista sobre o cadáver de Chávez, mostra que os petistas que se instalaram no poder desconhecem o mais raso significado da palavra planejamento, assim como não foram informados sobre a existência de um cidadão chamado Graham Bell, a quem é creditada a invenção do bom e velho telefone.

O governo do PT, há uma década no poder, se especializou não apenas em seguidos escândalos de corrupção, mas em envergonhar o Brasil e os brasileiros com suas decisões absurdas e desconexas, que fazem do País alvo de chistes de toda ordem. Ao desembarcar em Cuba, onde se sentirá no paraíso ideológico, Garcia quando muito conseguirá dizer a Dilma que o companheiro Chávez já era, não sem antes fazer o seu papel de carpideira de caudilho.

Enfim, resta-nos a concordar com o messiânico Lula, conhecido comunista de botequim, que certa vez disse “nunca antes na história deste país”. Nunca mesmo!