Depois de Lula anunciar a autossuficiência do Brasil em petróleo, Dilma é refém do etanol

Mitomania incorrigível – No momento em que o PT entender que é importante combinar o discurso com antecedência, assim como a mentira, quem sabe o partido viva dias melhores. Como temos reiterado ao longo dos anos, a política é a arte da incoerência, ingrediente essencial para uma vida equilibrada e sem rapapés.

Quando começou a circular pelo mundo na condição de presidente da República Federativa do Brasil, Lula deixou País fantasiado de xeique verde, chamando para si a paternidade do álcool combustível (etanol), algo que foi inventado pelos militares.

Com o anúncio das reservas de petróleo e gás na camada pré-sal, cuja descoberta Lula sorrateiramente também chamou para si, o petista passou a girar pelo planeta como xeique tupiniquim do petróleo. Como se não bastasse, anunciou a autossuficiência brasileiro no outro negro e passou a discutir o destinos dos royalties do petróleo das profundezas do oceano, que só renderá algum vintém dentro de duas décadas.

Para piorar o cenário, Lula apelou à sandice de empurrar o brasileiro ao consumismo e reduziu o IPI dos automóveis. As ruas e avenidas brasileiras sofreram uma enxurrada de carros novos, sem que o governo tivesse pensado no aumento do consumo de gasolina. A saída foi importar o combustível e subsidiar o preço para não impactar na inflação, mas gerando prejuízos bilionários à Petrobras.

Como os petistas são magnânimos e jamais erram, para todo equívoco (sic) sempre há um cipoal de desculpas esfarrapadas. E a desculpa para o aumento da gasolina é que a medida pode aumentar a demanda de etanol, incentivando a produção do produto e a retomada de investimentos no setor. Acontece que para investir em qualquer setor no Brasil é preciso garantia de fornecimento de energia elétrica, o que no momento inexiste no País, por mais que os palacianos afirmem o contrário.

A cada dia que surge o governo do PT dá um espetáculo de incompetência, o que envergonha os brasileiros e ao mesmo tempo explica a preocupação do partido com a paralisia da economia nacional. Esse amontoado de herdeiros de Aladim conseguiu a proeza de destruir, em apenas uma década, o que foi construído no País ao longo de anos a fio. E reparar o dano causado pelo messianismo boquirroto de Lula exigirá meio século de esforço ininterrupto dos brasileiros.