Sem explicações sobre a crise brasileira, Dilma recusa convite para o Fórum Econômico Mundial

Fugindo da raia – Com 2,5 mil convidados de cem países, a 43ª edição Fórum Econômico Mundial não contará com a participação da presidente Dilma Rousseff, que recusou o convite alegando incompatibilidade de agenda. Na verdade, Dilma decidiu não ir ao evento para evitar um vexame, já que a economia brasileira, depois de tantos discursos ufanistas, cresceu menos de 1% em 2012 e deve enfrentar problemas neste ano, contrariando as previsões exagerada do ministro Guido Mantega, da Fazenda.

A decisão de não participar Fórum Econômico Mundial não foi tomada de forma isolada pela presidente, mas contou com um aval da cúpula do Partido dos Trabalhadores, que no momento de tatos desgastes preferiu evitar mais uma saia justa. Dilma, que recentemente esteve na França e ousou ensinar os europeus a saírem da crise, por certo não teria muito a dizer aos participantes do Fórum, encontro anual que reúne chefes de Estado e de governo, empresários e economistas de todo o planeta e que acontece na cidade Suíça de Davos.

Para não ter de explicar o ufanismo que marcou a era Lula e a preocupante paralisia de um governo que não acerta a mão na condução da economia, Dilma Rousseff preferiu arrumar uma desculpa qualquer, que acabou expondo ainda mais a incompetência do Partido dos Trabalhadores de um país que até outro dia era considerado uma das maiores promessas globais em termos de crescimento econômico e porto seguro para investimentos.

A bolha de virtuosismo vendida por Lula aos brasileiros e aos incautos do mundo já estourou e começa a produzir estragos de toda ordem e em múltiplas direções. Sem contar os escândalos de corrupção em que se nome aparece direta ou indiretamente e que foram notícia na imprensa internacional. Em outras palavras, Dilma terá menos aborrecimento se passar alguns dias com o neto ao invés de ser obrigada a baixar a crista e explicar o inexplicável na Suíça.