PT tenta usar a insegurança em São Paulo como trampolim político, mas poupa o Rio e a Bahia

Jogo sujo – Há no mínimo uma enorme discrepância na forma como o PT quer satanizar a segurança pública em São Paulo. O que, como já afirmamos, não significa que o governador Geraldo Alckmin não deva tomar pulso da situação, combater os criminosos com dureza e revelar o esquema que há por trás dessa ópera vermelha.

Por questões ideológicas, o governo federal, agora sob o comando do PT, não patrulha as fronteiras como deveria, pois o tráfico de drogas é a única fonte de renda das Farc, grupo narco-guerrilheiro que é signatário do Foro de São Paulo e recebe apoio logístico e financeiro do chavismo.

É de conhecimento de todos que a escalada do crime no Brasil se deve ao tráfico de entorpecentes. Uma rápida pesquisa no sistema prisional do País aponta para esse resultado sem qualquer esforço do raciocínio. No contraponto, a principal facção criminosa que atua em São Paulo mantém relações com o PT, como prova uma gravação telefônica entre dois integrantes do bando, divulgada há anos, em que os interlocutores dão ordens para que os familiares dos presos votem em José Genoino.

Insegurança pública não é um privilégio dos paulistas. No Rio de Janeiro, governado por um aliado do Palácio do Planalto, o incompetente Sérgio Cabral Filho (PMDB), a situação é muito pior, mas o governo prefere o silêncio obsequioso, pois os planos petistas na seara do Cristo Redentor são acanhados.

Para não deixar Cabral Filho isolado na berlinda, partamos para a Bahia, que tem no comando o petista Jaques Wagner. A criminalidade em Salvador e em muitas cidades baianas é tamanha, que os santos da Bahia estão exaustos de tanto trabalhar para proteger a população local. Quem circula por Salvador não demora a perceber que a primeira capital brasileira foi transformada em universidade do crime a céu aberto. Mesmo assim, o PT não faz críticas ao companheiro Jaques Wagner.

Lula precisa reconhecer que não passa de um ex-presidente que, no cargo, conseguiu a proeza de arruinar o Brasil em menos de uma década, não sem antes ter entrado para a História a reboque dos inúmeros casos de corrupção que marcaram seus dois governos, a começar pelo escândalo do Mensalão do PT.

O ex-metalúrgico deveria se preocupar em dar explicações aos brasileiros sobre as acusações que lhe faz Marcos Valério e esclarecer o imbróglio envolvendo Rosemary Noronha, a Marquesa de Garanhuns.