Insegurança não é ferramenta política de palanque adversário, mas Geraldo Alckmin precisa agir

Mãos à obra – Na última madrugada, duas pessoas foram mortas e outras três baleadas na Grande São Paulo, na noite desta segunda-feira (21). Nenhum suspeito pelos crimes foi preso até o momento. Na manhã desta terça-feira (22), um suspeito e o segurança de um shopping na Zona Leste da capital paulista foram baleados, enquanto um jovem foi preso saído do local com uma mochila cheia de jóias.

Há dias, o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, considerou normal o fato de 91% dos paulistanos sentirem-se inseguros na maior cidade brasileira. O governador tucano precisa entender que não há normalidade nessa sensação apurada em pesquisa, o que faz com que o dado seja preocupante.

É sabido que a origem da insegurança pública no País está na falta de patrulhamento das fronteiras, o que permite o tráfico de drogas e o contrabando de armas, mas aquele que paga seus impostos não quer saber de conjecturas ou estatísticas. É verdade que há cidades brasileiras com índices de violência superiores aos de São Paulo, mas os paulistanos querem segurança no local onde moram. Essa é a obrigação de um Estado, como um todo, que cada vez mais cobra impostos.

Porém, ratificando matéria anterior, o ucho.info é contra o uso das questões da segurança pública como ferramenta de campanha ou arma política para estocar adversários. A referida pesquisa que apontou o temor dos paulistanos foi realizada por uma Ong ligada ao PT, sendo que os dados foram divulgados no mesmo dia em que o prefeito Fernando Haddad anunciou a “Operação Delegada”, que colocará nas ruas da cidade um maior contingente de guardas civis no período noturno.

A pesquisa apontou também que os entrevistados acreditam que a construção de creches pode reduzir a criminalidade. E na sequência o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a construção de creches na capital dos paulistas.