Para o dirigente da empresa, a falta de armazenagem deve gerar aumento de custos de produção e do transporte dos grãos, além de comprometer a estratégia de vendas, pois o agricultor pode realizar a venda em um período que não é o melhor.
“A armazenagem permite que o produtor comercialize sua safra quando os preços estão mais atraentes”, lembra Tadeu Vino. E complementa: “Nos últimos cinco anos, foram investidos entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões em armazenagem, mas os valores foram insuficientes para zerar o déficit”, afirma Tadeu Vino, que também é coordenador do grupo de armazenagem da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
De acordo com um estudo da FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação, o ideal é que os países tivessem capacidade para armazenar 120% de sua produção. No Brasil, este número representaria uma capacidade de 216 milhões de toneladas.