Nova tragédia em Petrópolis, com 26 mortos, é prova da inoperância dos governos de Dilma e Cabral Filho

(Foto: Luiz Roberto Lima - Futurapress)
Só conversa – Em janeiro de 2011, quando uma enorme tragédia se abateu sobre a histórica cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, a recém empossada presidente Dilma Rousseff foi ao local dos estragos provocados pela força das chuvas e garantiu que situações como aquele jamais se repetiriam.

Muitas foram as promessas das autoridades em todos os níveis do Estado, mas dois anos depois percebe-se que nada foi feito para proteger a população que moram em áreas de risco. Na ocasião, mais de 1,1 mil pessoas morreram soterradas ou arrastadas pela correnteza, sem contar os corpos que até hoje não foram localizados.

Até o final da tarde desta terça-feira (19), o número de mortos em Petrópolis subiu para 26, além dos inúmeros desabrigados. Petrópolis, como sempre acontece nessa época do ano em quase todo o País, foi duramente atingida pelas chuvas.

Em 2011, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, atualmente à frente da pasta da Educação, disse que o governo se empenharia no desenvolvimento de técnicas que evitassem tragédias como aquela que comoveu o planeta. Mercadante mudou de ministério e sua promessa evaporou como éter, sem que uma solução tivesse sido ao menos discutida.

Colocar sirenes nas áreas de risco e acioná-las diante de eventual tragédia é uma solução muito simplista e que pode ser ineficaz se considerarmos a linha do tempo. De igual modo nada resolve arrancar as pessoas à força de suas casas, como sugeriu a presidente Dilma Rousseff em Roma, despejando-as em ginásios, escolas e igrejas, pois o ser humano carece de um mínimo de dignidade para existir.

O mais curioso nessa nova tragédia que marca a história de Petrópolis é que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), continua se protegendo na trincheira da desculpa. Nada que ultraje seu conhecido comportamento, que esbanja covardia diante das adversidades.