Repetindo o discurso falso e visguento de Dilma Rousseff, que precisa se apoiar na mentira para seguir adiante com sua campanha pela reeleição, Mantega insiste em afirmar que o Brasil está bem e que a economia está em lenta e contínua recuperação. Isso é uma inverdade, pois as mudanças necessárias, em caráter definitivo, não serão feitas pelo governo do PT.
Diferentemente do que pensam os palacianos, a crise econômica brasileira não será combatida com o controle da inflação por meio do gerenciamento de preços, mas, sim, com a solução dos problemas que compõem o chamado processo inflacionário. E para tal são necessários investimentos em infraestrutura, reforma tributária e melhoria da logística, o que tiraria a natureza da linha de tiro, pois a culpa sempre é da chuva ou da seca.
Para que o Brasil não ficasse às escuras por causa do baixo nível de água dos reservatórios das hidrelétricas, a cúpula do governo torceu por chuvas torrenciais. Os reservatórios de água atingiram 50% da capacidade, o que ainda é preocupante, mas o País escapou do blecaute, como gosta de dizer a “gerentona” inoperante Dilma. No contraponto, o brasileiro enfrenta um apagão de tomate nas refeições, como destacou o editor em recente artigo.
Nesta sexta-feira (5), em uma feira livre da capital paulista o quilo de tomate da marca Momotaro (foto), utilizado em saladas, era vendido a R$ 22 o quilo. Quando um governo resolve culpar o tomate pela alta da inflação, é porque seus integrantes não passam de um agrupamento de incompetentes que resistem em enxergar o óbvio. O produto está custando tão caro, que não é possível afirmar que Dilma diariamente pisa no tomate.
Nesse país de todos e sem miséria, não demorará muito para que empresas comecem a oferecer seguro contra assaltos à geladeira. Aproveitando a profecia chicaneira do comunista de botequim Lula, “nunca antes neste país” um quilo de tomate custou 3,25% do salário mínimo, que vale a fortuna de R$ 678. Mesmo assim, ainda tem alguns incautos que contratam as palestras de Lula.