Professores grevistas interrompem a Av. Paulista e agridem policiais que acompanhavam a manifestação

Virou bagunça – Ratificando o que há anos defendemos, qualquer tipo de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, é um atentado contra a cidadania, pois a mais importante via paulistana dá acesso a dez doa mais importantes e movimentados hospitais do País e não pode ser interrompida para dar lugar a baderneiros irresponsáveis.

Repetindo o que vem ocorrendo nas últimas semanas, professores da rede estadual de ensino, em greve, realizaram nova manifestação na Avenida Paulista e interromperam as duas pistas da via, transformando o trânsito da região em verdadeiro caos. Os grevistas sempre organizam os protestos às sextas-feiras e na parte da tarde, como forma de complicar a situação na quarta maior cidade do planeta.

Como sempre acontece, policiais militares acompanharam o protesto para garantir a segurança dos grevistas e o direito de ir e vir dos cidadãos, mas nesta sexta-feira (10) os manifestantes foram até o vão livre do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp) dispostos a arrumar confusão, pois esse é o objetivo do movimento, além da reivindicação salarial.

Ao formarem uma linha de proteção para que os manifestantes deixassem o Masp em direção ao centro da capital paulista, os policiais foram agredidos e tornaram-se alvo de diversos objetos arremessados pelos grevistas. Houve confronto entre as partes e a tropa de choque da Polícia Militar ficou de sobreaviso, na eventualidade de a Avenida Paulista ser liberada com o uso de força.

Vinculado ao PT, o sindicatos dos professores (Apeoesp) deveria dar aulas de cidadania na mais importante avenida da cidade, mas prefere adotar a baderna como viés de suas manifestações, cujos resultados serão utilizados nas próximas campanhas do partido.

Não se trata de questionar o direito de trabalhadores fazerem greve e cobrarem melhores salários, mas esse objetivo não será alcançado com manifestações absurdas e que colocam em risco a vida de pessoas inocentes. O PT quer tomar o governo de São Paulo de assalto e para tal não mede esforços. Se o governador Geraldo Alckmin não tomar uma atitude para conter esse tipo de evento, a cidade de São Paulo está fadada a se transformar em palco do caos.