PT arruína o Paraná para eleger Gleisi, mas petista André Vargas fala em espírito republicano

Fundo do poço – Se em qualquer esquina do País fala-se o que vier ao pensamento, não é difícil imaginar o conteúdo dos discursos proferidos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Imagine uma ópera bufa encenada por atores saídos de uma novela mexicana. Assim é o Congresso Nacional, onde 594 políticos fingem brigar pelo melhor para o Brasil e os brasileiros.

Na sessão da Câmara desta terça-feira (28), deputados reunidos no plenário da Casa estão preocupados em votar e aprovar duas Medidas Provisórias, o que garantirá o início do feriado prolongado de Corpus Christi ainda na tarde de quarta-feira, até porque esses doutos representantes do povo estão deveras cansados e precisam de um descanso nababescamente remunerado.

Presidindo a sessão, o deputado petista André Vargas (PR), vice-presidente da Câmara, disse, a certa altura, ao relatar um pedido de empréstimo feito pelo governo do Paraná, que é preciso que bancada estadual preserve o espírito republicano, como se o PT fosse adepto dessa postura lógica.

Enquanto André Vargas, conhecido nas coxias políticas como “Bocão”, exala sua genialidade (sic) a partir da principal cadeira do plenário da Câmara, companheiros de legenda tratam de prejudicar o governo paranaense como podem, começando pelo contingenciamento no repasse de verbas federais, pois a ordem partidária é fazer tudo e mais um pouco para que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, conquiste o Palácio Iguaçu em 2014.

Para quem já viu desfilar nas tribunas do Congresso políticos do naipe do gaúcho Paulo Brossard, cujos discursos eram verdadeiras aulas magnas, ouvir o palavrório mitômano de André Vargas é um atentado contra o bom senso e a lógica.

Como disse certa feita o messiânico Lula, conhecido comunista de boteco de porta de fábrica, “nunca antes na história deste país”. Jamais, em toda s história verde-loura, a política nacional alcançou tão baixo nível. Mesmo assim, a nossa postura será a mesma de sempre: resistir, pois o nosso compromisso maior é fazer do jornalismo uma ferramenta que garanta a melhoria da vida dos brasileiros.