Onde deve investir o traumatizado com a Bolsa e o desiludido com a poupança?

Dúvida cruel – Quando se trata de guardar dinheiro, a poupança é uma das ferramentas mais utilizadas, mas nem sempre a mais rentável. A cada ano, o rendimento cai cada vez mais. Para 2013, a previsão de rendimento é de 5,25%, contra 7,5% da Selic, segundo dados do Banco Central. Ou seja, a poupança deve perder para inflação o que significa que o dinheiro dos aplicadores será desvalorizado.

E quando se trata de investimento em ações, os números também não animam muito. No último dia 5, por exemplo, a Bovespa fechou em queda de mais de 2%, com 52.798 pontos, menor índice desde o dia 25 de julho de 2012, quando encerrou com 52.607 pontos.

Em um cenário nada favorável tanto para poupar dinheiro, quanto para investir, muitas pessoas estão procurando outras ferramentas. Para auxiliar na hora da escolha, a HPN Invest, junto com o seu executivo da área de renda fixa, Thiago Diniz, elaborou 11 opções de investimento, que são desconhecidas pela maioria dos brasileiros.

1. CDB – Certificado de Depósito Bancário
Risco: do emissor. Até R$ 250 mil no Fundo Garantidor de Crédito.
Indicação: para Pessoa Física, Jurídica e Institucional.
Obs.: Trabalha em média, 100% de CDI, têm taxas pré-fixadas que serão cotadas no dia da operação, onde o investidor já sabe o valor a ser resgatado no vencimento.

2. LCI – Letras de Crédito Imobiliário
Risco: do emissor (instituição) e de seus lastros. Até R$ 250 mil no Fundo Garantidor de Crédito.
Indicação: para Pessoa Física (isento de imposto) e Jurídica.
Obs.: trabalha em média 93% de CDI, têm também taxas pré-fixadas que serão cotadas no dia da operação, onde o investidor já saberá o valor a ser resgatado no vencimento.

3. LCA – Letras de Crédito do Agronegócio
Risco: do emissor (instituição) e de seus lastros. Até R$ 250 mil no Fundo Garantidor de Crédito.
Indicação: Pessoa Física (isento de Imposto de Renda) e Jurídica.
Obs.: trabalha, em média, 94% do CDI, têm taxas pré-fixadas que serão cotadas no dia da operação, onde o investidor saberá o valor a ser resgatado no vencimento.

4. LF – Letra Financeira
Risco: do emissor. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física, Jurídica e Institucional.
Obs.: Trabalha, em média, 107% do CDI. Uma opção é o IPCA de +3% a.a., em média ou taxas pré-fixas que serão cotadas no dia da operação, onde o investidor saberá o valor a ser resgatado no dia do vencimento.

5. Debêntures
Risco: do emissor. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física (há opções que são isentas de Imposto de Renda), Jurídica e Institucional.
Obs.: trabalha, em média, com IPCA de +4% a.a. Outra opção é o CDI de +1,30% a.a., em média.

6. CRA (Certificado e Recebíveis do Agronegócio)
Risco: do emissor. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física (isento de Imposto de Renda) e jurídica.
Obs.: trabalha, em média, com 109% de CDI e pode ser indexado a IPCA.

7. F.I.D.C – Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios
Risco: dos seus lastros. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física, Jurídica, Institucional e RPPS (Regime Próprio de Previdência Social – Institutos de Previdência ).
Obs.: trabalha, em média, 108% CDI.

8. Compromissada
Risco: da instituição
Indicação: Pessoa Física e Jurídica. Tem a garantia do FGC – operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada.
Obs.: trabalha em média 100% CDI.

9. CRI – (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
Risco: do emissor. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física (isento de Imposto de Renda) e Jurídica.
Obs.: trabalha, em média, com 109% de CDI e pode ser indexado a IPCA.

10. Fundos de investimento
Risco: dos ativos que compõe a carteira do fundo. Não possui garantia do FGC.
Indicação: Pessoa Física, Jurídica e Institucional.
Obs.: têm fundos que trabalham, em média, com 120% de CDI, dependendo da carteira de compõe o fundo.

11. Títulos Públicos
Risco: mínimo, pois é Tesouro Nacional.
Indicação: Pessoa Física, Jurídica e Institucional.
Obs.: tem papel NTN-B para 2050. Trabalha com IPCA + 4,70% ao ano, que varia diariamente.