Vida mansa – A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou na quinta-feira (6), por 33 votos a favor e 5 contra, a fixação de quatro feriados previstos para a Jornada Mundial da Juventude. De autoria do prefeito Eduardo Paes, o projeto foi encaminhado ao Legislativo carioca em 15 de maio.
De acordo com o projeto, nos dias 25 e 26 de julho (quinta e sexta-feira) o feriado será integral no município por causa da participação do papa Francisco na Missa de Acolhida e na encenação da Via Crucis na praia de Copacabana, respectivamente.
No dia 23 de julho (terça-feira), o feriado será a partir das 16h, para facilitar a chegada dos peregrinos a Copacabana, onde ocorrerá a cerimônia de abertura da Jornada, com o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta. E, no dia 29 de julho, uma segunda-feira, quando termina o evento, o feriado foi decretado até as 12h para facilitar a saída dos ônibus da cidade.
Os vereadores aprovaram uma emenda ao projeto, que obriga serviços essenciais como hospitais, bares, restaurantes, transporte público e pontos de cultura a funcionarem normalmente.
Sem condições
Essa manobra mostra a incapacidade do Brasil de acolher eventos de grande magnitude, uma vez que a infraestrutura das cidades e a logística de transporte são obsoletas. Não é preciso qualquer esforço do raciocínio para imaginar o que ocorrerá durante a Copa do Mundo.
O melhor que os brasileiros de bem podem fazer, se é que almejam o melhor para o País, é torcer para que a seleção comandada por Luiz Felipe Scolari – um enorme fiasco, diga-se de passagem – seja eliminada logo na primeira fase da Copa. Do contrário, o Brasil será tomado por uma paralisia ufanista sem precedentes. (Com informações da Agência Brasil)
