Manifestações precisam chegar às portas do BNDES, o caixa forte das estripulias do desgoverno do PT

Muita atenção – A falta de interesse pela política levou às ruas do País manifestantes com reivindicações suaves e superficiais se considerados os escândalos que levaram o Brasil ao atraso na última década, movimento tacanho que tem a digital de Luiz Inácio da Silva, o fugitivo que agora atua como lobista de empreiteiros.

A Esplanada dos Ministérios foi transformada no mais acintoso e imundo balcão de negócios da história brasileira, sem que a população esboçasse qualquer reação diante desse movimento criminoso. Nada acontece na esfera política sem que exista uma contrapartida financeira nos subterrâneos do poder. Todos os profissionais da imprensa brasileira sabem disso, mas muitos deixam de informar a população por razões das mais variadas.

Como sabem os leitores, aqui no ucho.info não se faz jornalismo de encomenda, não se tergiversa e muito menos se curva diante do dinheiro público, seja legal ou ilegal. Por isso vamos aos fatos. Quando os protestos que ora preocupam os palacianos chegarem às portas do BNDES, império de Dom Lula I desaba como um castelo de areia sob o efeito do vento que sopra do mar.

Criado em tempo passado para fomentar o desenvolvimento econômico e social, o BNDES transformou-se em um clube privado, cujos frequentadores são, em sua extensa maioria, os principais financiadores das campanhas petistas.

Deixando de lado as benesses concedidas pelo BNDES às empreiteiras verde-louras, que agora contam com os serviços privados de Lula, um dos grandes escárnios da instituição está na relação com o grupo JBS-Friboi, controlado pela holding J&F, presidida, não por acaso, por Henrique de Campos Meirelles, ex-presidente do Banco Central. Com um grau de endividamento capaz de assustar qualquer contabilista recém-formado, o JBS-Friboi conquista proezas que são verdadeiras fábulas.

Em recente lançamento de debêntures, o que permitiu a captação de recursos no mercado, 99,9% dos papeis acabaram nas mãos do BNDESPar, braço do BNDES. Isso só aconteceu porque o mercado não se interessou pelo negócio, uma vez que o grau de endividamento e o índice de alavancagem do grupo são preocupantes.

Há dias, o grupo anunciou a compra de um endividado concorrente, o Marfrig, dono da marca Seara. Ou seja, a dívida do JBS-Friboi que já não era pequena tornou-se ainda maior, mas, cedo ou tarde, essa operação acabará no balcão do BNDES.

No hangar da JBS-Friboi tem pelo menos três aeronaves de fazer inveja a muitos milionários ao redor do planeta, que não se arriscam a comprar esses mimos dos ares desconhecerem os caminhos que levam à uma instituição tão condescendente como o BNDES. O mais novo brinquedo voador do grupo é um Gulfstream G-550, avaliado em US$ 55 milhões. Entre os possíveis frequentadores da fortuna voadora está o capitalista Luiz Inácio da Silva, que desde que desceu a rampa do Palácio do Planalto jamais experimentou uma fila de aeroporto. Ora voa nos jatos dos empreiteiros, ora nos do JBS-Friboi.

Aqui fica uma sugestão de protesto que não requer esforço e cujo risco de truculência por parte da polícia é zero. Basta não comprar carne da Friboi para ver o que acontece. Com certeza o castelo de fadas desmorona.