Além de inconstitucional, pois viola de maneira escandalosa a ordem jurídica do País, a proposta atropela uma prerrogativa que é exclusiva do Congresso Nacional, a quem cabe convocar ou não uma constituinte. A reforma política, cujo projeto dormita no Parlamento há mais de dez anos e não avançou por falta de consenso, não pode ser votada às pressas apenas para salvar um governo corrupto e incompetente, preocupado com o projeto de reeleição da sua mandatária.
O que o PT tenta com essa proposta é conseguir a aprovação popular para um golpe que instalaria no País uma ditadura socialista, a exemplo da que já existe na vizinha e corroída Venezuela.
A mando da cúpula do Partido dos Trabalhadores, que se prepara para mais um encontro do nefasto Foro de São Paulo, Dilma tenta induzir a sociedade a aceitar um golpe branco e que perpetuaria a legenda no poder. Ainda que cambaleante, o PT palaciano continua controlando boa parte do Congresso à base do escambo imundo e criminoso. A reforma política é necessária, mas antes disso é preciso esvaziar politicamente o partido, a ponto de que não consiga acionar o rolo compressor no momento de uma votação tão importante e séria.
Os brasileiros de bem têm o dever de rechaçar com extrema veemência essa proposta totalitarista, sob pena de não o fazendo permitir que o País dê largo e perigoso passo na direção de um regime de exceção.