Fora da realidade – Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação deve ficar em 5,81% neste ano, contra 5,87% da previsão anterior. As estimativas constam da pesquisa que o Banco Central (BC) realiza semanalmente com instituições financeiras acerca dos principais indicadores econômicos. Para 2014, a projeção subiu pela segunda semana consecutiva, passando de 5,88% para 5,90%.
As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC adotar medidas para que a inflação converja para o centro da meta, mas há muito o governo federal vem aceitando o teto como algo normal.
Um dos instrumentos usados pelo Banco Central Para influenciar a atividade econômica e controlar a inflação, o Banco Central usa a taxa básica de juro, a Selic, que nesta semana será alvo de nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e pode ser elevada em meio ponto percentual. Para as instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve encerrar 2013 em 9,25% ao ano.
Enquanto integrantes da equipe econômica do governo se dividem entre medidas inócuas de estímulo à economia e índices oficiais, a população enfrenta no dia a dia uma inflação que já passa dos 20%. Prova disso é que as famílias, além de mudarem os hábitos de consumo, têm ajudado na manutenção da inadimplência em níveis elevados.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelo País, o governo de Dilma Rousseff não abandonou a ideia de reverter a crise econômica através do consumo interno. Uma fórmula equivocada, que nem mesmo um estreante em economia seria capaz de adotar. Após arruinar a economia brasileira em apenas uma década, o PT tenta mudar o cenário como forma de não disputar as eleições de 2014 com a credibilidade totalmente arruinada.