Efeito Lula II: Petrobras foi pedir em Tóquio a fortuna que perdeu no truque da refinaria de Pasadena

Fio trocado – Um dia, em meados de 2006, Lula, o “doutor honoris causa” que redescobriu o Brasil, aceitou silenciosamente uma bravata esculpida nos imundos bastidores do seu partido. A campanha presidencial daquele ano seguia o seu rumo e a “companheirada”, temendo uma derrota, divulgou que os tucanos, se voltassem ao Palácio do Planalto, privatizariam a Petrobras. Antes isso tivesse acontecido, pois a estatal petrolífera não teria sido assaltada por um partido que se transformou em caso de polícia.

Depois de aparelhar a Petrobras, fazendo com que a empresa sangrasse seus cofres para financiar as coxias de um projeto totalitarista de poder, Lula conseguiu a proeza de estraçalhar financeiramente a estatal, sem em nenhum momento se preocupar com as economias dos acionistas minoritários.

Como se o Brasil já vivesse sob o manto de uma ditadura esquerdista, a Petrobras serviu de palco para os maiores absurdos do mundo dos negócios. A aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas, por US$ 1,18 bilhão já teria levado à cadeia os dirigentes da petrolífera nacional caso vivêssemos em um país minimamente sério. O caso ganha contornos de escândalo quando considerado o fato que a obsoleta refinaria não vale sequer US$ 200 milhões.

Como nenhuma empresa, por mais rica que seja, suporta esse tipo de depredação consentida, a Petrobras se viu obrigada a buscar socorro no mercado financeiro internacional. A diretoria da “senhora do pré-sal” bateu à porta do Japan Bank for International Cooperation (JBIC), a quem pediu empréstimo de US$ 1,5 bilhão. Se o truque da refinaria de Pasadena não existisse, a Petrobras certamente não teria passado o chapéu em Tóquio.

Mesmo assim, há pessoas que, como verdadeiras reses de presépio, incensam o “Volta Lula”. Só mesmo em um país com características de hospício isso seria possível. Em se tratando de Brasil…