Papa chega ao Brasil com missão definida, mas conviverá com políticos luciferianos

Companhia indesejável – A escolha de Jorge Mario Bergoglio para substituir o alemão Joseph Ratzinger no comando da Igreja Católica não foi por acaso. Na verdade, seu nome venceu a disputa pelo trono de Pedro diante da necessidade crescente da Igreja de limpar sua imagem junto aos fiéis, que se afastaram da religião ao longo dos últimos anos.

Conhecido por seus hábitos franciscanos, o que explica o nome eclesiástico escolhido, o papa terá a árdua missão de recuperar o número de católicos ao redor do planeta, que há muito frequenta uma incontestável curva descendente.

Essa queda no número de fiéis resultou da luxúria e dos inúmeros escândalos que passaram a fazer parte do cotidiano do Vaticano nas últimas cinco décadas, com um histórico um acúmulo de casos de corrupção, lavagem de dinheiro, pedofilia e outros crimes.

Em sua primeira viagem internacional, o papa Francisco desembarca na tarde desta segunda-feira (22) no Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude. A escolha do Brasil como sede da 28ª edição da JMJ não foi por acaso, pois o país apresenta o menor índice de católicos dos últimos tempos. Fora isso, a América Latina é um reduto importante para a Igreja Católica dar sequência ao seu projeto de recuperação de terreno na seara da fé.

Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, chega ao Brasil com um objetivo determinado, mas como chefe de Estado terá de enfrentar um sem fim de políticos endiabrados e corruptos, todos orando aos céus para encontrar solução para uma crise que parece não ter fim.

Prevalecendo o seu perfil político conhecido desde a época em que atuou como bispo de Buenos Aires, Bergoglio saberá como colocar em seus devidos lugares esses representantes terrenos de lúcifer que fazem da corrupção o missal do cotidiano.