Mobilidade urbana: termômetro de Dilma e Haddad é ambulante que vende amendoim no trânsito de SP

Piada de salão – Dona de um desempenho dos mais pífios no comando do País desde a retomada da democracia, a presidente Dilma Vana Rousseff tem rodado o Brasil a bordo de discursos tão ufanistas quanto mentirosos. Um dos principais temas desse palavrório insano é a tal da mobilidade urbana, termo que foi alçado à condição de coqueluche do momento. Nove em cada dez discussões sobre temas políticos envolvem a tal da mobilidade urbana.

Dilma acionou o besteirol palaciano depois que seu antecessor, Lula, entupiu as cidades brasileiras com milhões de carros novos, frota que chegou às ruas nas reticências da redução de IPI, estratégia palaciana para combater os efeitos colaterais da crise econômica, mas que acabou transformada em acelerador do endividamento familiar e da inadimplência.

Integrante de um partido que levou a economia brasileira ao ralo em apenas uma década e impôs à nação um caos preocupante em termos de investimentos oficiais, Dilma Rousseff pode falar o que bem quiser, pois as verdades do cotidiano a desmentem sem direito a réplica.

Amparada pelo inoperante prefeito Fernando Haddad, que tem recebido críticas inclusive dos funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego por causa dos impensados corredores de ônibus, Dilma desembarcou na capital paulista há dias para anunciar investimentos federais em alguns setores, começando pela mobilidade urbana.

Enquanto Dilma e Haddad animavam a festa petista que marcou o evento paulistano, a maior cidade brasileira dava o contraponto. Na Avenida 23 de Maio, que como parte integrante do chamado “Corredor Norte-Sul” ganhou faixa exclusiva para ônibus, o trânsito agora ultrapassou as fronteiras do insuportável.

Para se ter ideia do caos que se instalou na importante via da capital dos paulistas, vendedores ambulantes não apenas se misturam aos carros nos momentos de pico dos congestionamentos, como já demarcaram o território ao longo da avenida. Até mesmo vendedor de amendoim torrado, aquecido por um braseiro improvisado em lata de tinta, tem feito a festa no nó que Haddad conseguiu dar no trânsito da cidade.