Depois de gastos de R$ 1,5 bilhão, Estádio Mané Garrincha exibe gramado de campo de várzea

Vergonha nacional – Construído especialmente para a Copa do Mundo de 2014 e de antemão considerado como um dos “elefantes brancos” que o certame futebolístico deixará ao País, o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, custou aproximadamente R$ 1,5 bilhão, considerados todos os ilusionismos acrescentados à previsão inicial de gastos.

Possivelmente um dos estádios mais caros do planeta, que por certo não convenceria qualquer empresário a sacar tal quantia do bolso, o Mané Garrincha deveria pelo menos ser um exemplo de arena esportiva para todo o planeta. Contudo, para o desespero dos contribuintes brasileiros, essa não é a realidade que cerca o estádio construído na capital do País.

No domingo (18), quem acompanhou a partida entre o Clube de Regatas Flamengo e o São Paulo Futebol Clube, válida pelo Campeonato Brasileiro, se assustou com a condição do gramado, que foi usado pela primeira vez na recente Copa das Confederações. Em situação muito pior que o de muitos campos de futebol fincados a margem do Lago Paranoá, o gramado do Mané Garrincha é a materialização do escárnio em que se transformou a Copa do Mundo.

Considerando o valor gasto na construção, o gramado do Estádio Mané Garrincha deveria ser um tapete. Mas as imagens transmitidas pela televisão deixaram claro que algo muito estranho ocorreu nos bastidores de uma obra desnecessária. Aproveitando que o PT palaciano está vivendo um momento de caças às bruxas, que as contas do Mané Garrincha sejam contempladas por essa lufada de falso moralismo do partido.