Itamaraty pode punir diplomata que ajudou senador boliviano asilado a fugir para o Brasil

Muita atenção – Se não for um jogo de cena para enganar o governo boliviano, a vinda do diplomata Eduardo Saboia ao Brasil, a pedido do Itamaraty, pode ser considerada como preâmbulo de uma punição descabida. Saboia decidiu por conta própria ajudar o senador boliviano Roger Pinto Molina a deixar a Bolívia, onde era perseguido pelo governo do cocalero comunista Evo Morales.

Condenado a um ano de prisão por corrupção, Roger Molina, que alega ser inocente e vítima de perseguição, passou mais de um ano asilado na embaixada brasileira em La Paz, de onde saiu em carro da representação diplomática com destino a Corumbá. O governo brasileiro havia negado oficialmente um pedido para uso de carro diplomático na fuga, mas isso acabou acontecendo porque, segundo o diplomata, “havia uma violação constante e crônica de direitos humanos”.

Considerando que o governo da petista Dilma Vana Rousseff evitará qualquer tipo de constrangimento com integrantes da esquerda latino-americana, não causará surpresa se Eduardo Saboia sofrer alguma punição. Até porque, o assunto poderia ser facilmente resolvido por telefone ou vídeo conferência, uma vez que a tecnologia atual permite esse tipo de solução.

O mais interessante no caso de Roger Molina é que a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, em nenhum momento saiu em defesa do senador boliviano que na Bolívia liderava um grupo de oposição a Morales. Até porque, para os comunistas brasileiros a violação dos direitos humanos só se configura quando praticada por alguém fora do grupelho da esquerda chicaneira que vem assolando a porção sul do continente.

Caso Eduardo Saboia sofra algum tipo de sanção por parte do Itamaraty, o povo brasileiro terá mais uma prova de que o País caminha perigosamente na direção do totalitarismo esquerdista, que em breve transformará o Brasil em versão agigantada da decadente Venezuela.