Dilma reforça o estoque de covardia palaciana e trabalha nos bastidores pela extradição de Molina

Jogo rasteiro – O Palácio do Planalto trabalha nos bastidores para, a mando de Dilma Vana Rousseff, devolver Roger Pinto Molina ao governo boliviano, atendendo a um pedido do presidente cocalero Evo Morales. A manobra começou a ser esculpida tão logo Molina colocou os pés em território brasileiro, na madrugada do último domingo (25), depois de uma fuga em carro diplomático brasileiro que durou 22 horas.

A declaração do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, sobre a necessidade de Roger Molina ingressar com novo pedido de asilo, deixa evidente a intenção do governo brasileiro, que utiliza a ideologia como referência de sua política externa. Como Morales é parceiro de esquerda da presidente Dilma, a situação do senador boliviano não será das mais fáceis de agora em diante. Até porque, um pedido de asilo político deverá ser protocolado no Ministério da Justiça, que é escandalosamente dominado pelo PT.

Se o governo brasileiro negar asilo político a Roger Pinto Molina, ficará caracterizada a má fé de Dilma Rousseff e seus mais próximos assessores, que no caso do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país, trabalharam para que a extradição não acontecesse.

Na esteira da fuga de Molina, que foi comandada pelo diplomata Eduardo Saboia, já afastado de suas funções, Dilma disse que o Brasil tem por tradição não ingerir em assuntos de outras nações, mas isso só ocorre quanto interessa ao Planalto e ao Partido dos Trabalhadores. Para ilustrar tal situação basta ressuscitar o caso do golpista hondurenho Manuel Zelaya, que transformou a embaixada brasileira em Tegucigalpa num misto de SPA com refúgio, de onde fez, inclusive, comícios políticos. Na ocasião, o então presidente Lula atuou fortemente nos bastidores para que Zelaya, ejetado do cargo, voltasse ao poder.

Outra prova inconteste da ingerência do governo petista em assuntos de outros países foi a decisão da presidente Dilma de trabalhar pela suspensão do Paraguai como membro do Mercosul, bloco econômico que foi transformado em quintal da esquerda chicaneira que vem destruindo a América Latina. A atuação de Dilma contra o Paraguai se deveu ao impeachment sofrido pelo então presidente Fernando Lugo.