A verdade dos fatos – A incompetência oficial que corrói o Brasil diuturnamente é exaltada pelo governo petista de Dilma Rousseff como se fosse o maior dos prêmios. Levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entidade vinculada ao Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente nas capitais do País, ao longo de pelo menos seis meses em 2012, crack e similares (pasta base, merla e óxi).
“Uso regular” foi definido como consumo de pelo menos 25 dias nos seis meses anteriores ao levantamento, de acordo com definição da Organização Panamericana de Saúde (Opas), a mesma que permitiu que os governos de Brasília e Havana estruturassem o truque dos médicos cubanos que agora atuam nessa barafunda chamada Brasil.
O contingente de 370 mil pessoas representa 0,8% da população das capitais brasileiras, assim como 35% dos consumidores de drogas ilícitas em todas as cidades pesquisadas. Fora isso, 14% do total são crianças e adolescentes, o que corresponde a mais de 50 mil usuários.
O estudo foi realizado de forma indireta e domiciliar com 25 mil, sendo que cada participante respondeu a questões sobre seus círculos sociais (familiares, amigos e colegas de trabalho residentes na mesma cidade) de forma geral e especificamente sobre o consumo de crack e outras drogas.
Os resultados do levantamento da Fiocruz podem ser nominados como o retrato do caos de um país que diariamente escorre pelo ralo em todos os quesitos, sem que as autoridades tomem as medidas necessárias para interromper esse processo de degradação. Se comparado à população brasileira, esse contingente de usuários de crack pouco representa em termos percentuais (0,18%), mas em números absolutos é o mesmo que liberar o consumo de drogas em seis lotados estádios como o superfaturado Mané Garrincha, em Brasília.
Se os números da pesquisa assustam, causa revolta a pasmaceira que toma conta do governo federal no tocante ao patrulhamento das fronteiras do País e o consequente não combate ao tráfico de drogas. A complacência burra e criminosa com que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo analisa os resultados do levantamento, exaltado pelo petista, só pode ser explicado por um fato. Integrante do malfadado Foro de São Paulo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) têm no tráfico de drogas sua principal fonte de financiamento. Isso explica a presença de representantes das Farc na periferia das mais importantes cidades brasileiras, assim como o aporte financeiro que a organização narcoguerrilheira faz em determinadas campanhas eleitorais.
Cardozo, como bom petista que é, abusou do discurso embusteiro ao afirmar que a pesquisa servirá para que o governo adote um plano de três eixos para enfrentar a disseminação do crack no País: prevenção, cuidados e autoridade.
“(O primeiro) exige um conjunto de medidas de orientação social, que possa esclarecer os malefícios do uso do crack”, explicou o ministro. Já o eixo de cuidados inclui tratar os usuários, contratar bons profissionais e manter um número suficiente de unidades de tratamento. “O eixo autoridade tem a ver com medidas de segurança pública e o enfrentamento rigoroso das organizações de narcotraficantes”, destacou Cardozo.
O assunto do consumo de drogas sempre retorna ao discurso oficial com a proximidade das eleições. No momento em que Dilma Rousseff ainda não plena certeza da sua reeleição, o combate ao uso de crack volta à tona do cotidiano, sem que a sociedade perceba que é massa de manobra de um governo bandoleiro.
A incompetência dos integrantes do governo petista é tão assustadora, que 40% dos usuários de drogas detectados pelo levantamento da Fiocruz estão no Nordeste, região do País onde o programa “Bolsa Família” garante a manutenção do curral eleitoral do PT.