Petistas impõem a empreiteiras que trabalham para o governo a contratação de companheiros

Cumprindo ordens – No último final de semana, mereceu destaque nas redes sociais a notícia, divulgada pela revista Veja, de que a namorada do mensaleiro petista e deputado cassado José Dirceu conseguiu um cargo de confiança no Senado Federal.

Sem horário fixo de trabalho e com quase nada para fazer, a recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira receberá R$ 12,8 mil no cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado. Sem necessidade de concurso, Simone chegou ao Senado na esteira do velho “QI” (quem indicou).

É verdade que procedimentos dessa natureza são absurdos e caminham na contramão da democracia, mas é preciso lembrar que o Partido dos Trabalhadores, desde a chegada de Lula ao Palácio do Planalto até hoje, conseguiu a proeza de criar aproximadamente 25 mil cargos de confiança. Ou seja, o PT aparelhou a máquina federal de tal forma, que se um candidato da oposição vencer a eleição presidencial de 2014, o eleito precisará de pelo menos dois anos para desaparelhar o Estado. Em outras palavras, gastará metade do mandato promovendo uma faxina nas estruturas do governo federal.

Mas engana-se quem pensa que o PT se deu por satisfeito com essa enxurrada de companheiros que permanecem agarrados aos úberes da viúva. Como se fosse pouco, alguns caciques petistas estão indicando apaniguados para cargos nas empresas que prestam serviços ao governo federal, começando pelas empreiteiras. Um dos próceres do PT impôs a uma conhecida empreiteira a contratação de pessoa próxima, que agora vive na ponte-aérea São Paulo-Caracas, onde vez por outra dá expediente no escritório venezuelano de empreiteira brasileira.

A tropa de choque do PT, que tanto se incomoda com as matérias deste site, há de reagir alegando que nada há de errado nesse tipo de contratação, mas acontece que os salários desses bandoleiros que vivem na órbita do partido de Lula são pagos indiretamente com o suado dinheiro do contribuinte brasileiro, que não mais suporta a quadrilha que se instalou no Planalto Central.