Crise econômica não dá trégua e Copom deve decidir por novo aumento da Selic

O céu é o limite – Reunido desde a terça-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve decidir, mais uma vez, pelo aumento da taxa básica de juro, a Selic, como forma de conter o avanço da inflação.

Sob o comando do PT, o partido que chegou ao poder central como a derradeira solução do universo, a economia brasileira simplesmente desandou, a ponto de não mais se saber qual solução tomar para reverter um quando em que a crise continua dando o tom. Nesse quadro estranho, a produção industrial está capengando e o consumo recuou sensivelmente, mas a inflação continua desafiando as autoridades que preferem a incompetência.

As apostas do mercado financeiro apontam para alta de meio ponto percentual na Selic, que pode saltar de 9% ao ano para 9,5%. Com o passar das horas, o que era apenas uma previsão está se tornando uma grande possibilidade, pois dados econômicos não deixam alternativa. A alta dos alugueis e dos alimentos impulsionam para cima a inflação.

Como se fosse pouco, a presidente da combalida Petrobras, Maria das Graças Foster, disse na terça-feira (8) que o preço da gasolina deve aumentar ainda neste ano, contrariando o vai-vem de declarações da equipe econômica do governo petista de Dilma Rousseff, que insiste em dar a última palavra em todos os assuntos, inclusive na economia do País.

Esse cenário mostra que na tentativa de manter em voga o projeto de reeleição da presidente Dilma, o governo deve lançar mão de novas e pirotécnicas promessas, uma vez que faz-se necessário distrair a opinião pública, que quando sai às compras traz cada vez menos com a mesma quantidade de dinheiro.