Morre no Rio de Janeiro, aos 78 anos, a atriz Norma Bengell, um dos “furacões” do cinema brasileiro

Minuto de silêncio – A atriz Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d’Áurea Bengell, conhecida como Norma Bengell morreu na madrugada desta quarta-feira (9), aos 78 anos, em decorrência de um câncer de pulmão. A atriz foi internada no último sábado (5) no Hospital Rio Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, e morreu por volta das 3 horas da manhã, de acordo com informações de familiares.

O velório da atriz será realizado no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, a partir da 18 horas desta quarta-feira. A família de Norma Bengell decidiu cremar o corpo da atriz, cerimônia marcada para as 10 horas de quinta-feira (10) no Cemitério do Caju, região portuária da capital fluminense.

Uma das grandes musas do cinema e do teatro brasileiros nos anos 50, 60 e 70, Norma Bengell começou a carreira artística como cantora, lançando em 1959 seu primeiro disco, com músicas de Tom Jobim e João Gilberto. Sua estreia no cinema se deu aos 23 anos, no filme “O Homem do Sputnik”, estrelado por Oscarito. NA produção atriz parodiou a francesa Brigitte Bardot.

Norma atuou em filmes como “Os Cafajestes”, de Ruy Guerra, em 1962, e “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, em 1980, e em peças de teatro e séries de televisão, além de ter dirigido os filmes “Eternamente Pagu” (1988) e “O Guarani” (1996).

Em 1962, Norma Bengell fez história ao exibir, no auge dos seus 27 anos, o primeiro nu frontal do cinema brasileiro, no filme “Os Cafajestes”. A atriz e cineasta também participou de várias novelas, como “Partido Alto” e “Sexo dos Anjos”, na TV Globo. O último trabalho foi como Deise Coturno, em 2009, no programa humorístico “Toma Lá, Dá Cá”.