Alvo de vândalos por causa de R$ 0,20 na passagem de ônibus, SP assiste calada ao aumento do IPTU

Missa encomendada – Na política coincidências simplesmente inexistem. Tudo o que acontece é previamente planejado, com o claro objetivo de induzir a opinião pública a erro. Na semana em que a presidente Dilma Rousseff desembarcou em São Paulo – ela esteve na capital paulista nesta sexta-feira (25) – para anunciar investimento federal de R$ 5,4 bilhões no setor de mobilidade urbana (metrô e trem), integrantes do movimento Passe Livre fizeram três manifestações na cidade.

Nesta sexta-feira, aproximadamente 2 mil integrantes do grupo queimaram uma catraca de ônibus feita de madeira e em seguida fecharam o túnel do Vale do Anhangabaú, no centro paulistano, provocando enormes transtornos ao trânsito em toda a cidade.

Independentemente dessas coincidências fabricadas, um fato merece a atenção dos moradores da maior cidade brasileira. Tão logo eclodiu a onda de protestos em junho deste ano, descobriu-se que os lideres do movimento eram integrantes do Passe Livre, que foram às ruas para protestar contra aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus e metrô, majoração que foi suspensa por decisão do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad.

Desde o início dos protestos o ucho.info afirmou que os manifestantes estavam a serviço de alguém, pois é inconcebível que alguém saia às ruas por míseros R$ 0,20 em um país que é diuturnamente dilapidado pela corrupção, sem que os corruptos sejam exemplarmente punidos. Por questões óbvias e conhecidas a esquerda partiu para o revide, mas não foi preciso muito tempo para que a verdade viesse à tona por vias transversas.

Ainda sem ter tomado posse de fato, apenas de direito, Fernando Haddad, o poste de Lula que assumiu o comando da quarta maior cidade do planeta, capitaneou o projeto de aumento do IPTU, já aprovado em primeiro turno na Câmara Municipal, que em muitos casos chega a 35%.

Por conta desse aumento absurdo e injustificável, que refletirá no bolso do contribuinte e nos preços de produtos e serviços, nenhuma manifestação ocorreu na cidade de São Paulo, nem mesmo por parte dos indignados de aluguel. No mínimo estranho para uma cidade que foi tomada pela baderna na esteira de alguns centavos de real.