Além da insegurança e da violência, risco de casos de dengue na Copa de 2014 também preocupa

copa_2014_05Muita atenção – Quando a FIFA anunciou que o Brasil sediaria a edição 2014 da Copa do Mundo, o fanfarrão Luiz Inácio da Silva, então presidente da República e agora lobista de empreiteira, disse que o País faria o maior evento da história. Acontecimentos recentes relacionados à Copa têm mostrado que Lula de fato é messiânico, um profeta.

Superfaturamento nos estádios já era esperado, pois o Brasil é o paraíso dos corruptos, que na última década passaram a contar com a complacência criminosa do PT. A segurança nas cidades que receberão jogos da competição deixa muito a desejar. O melhor exemplo é o Rio de Janeiro, que precisou colocar uma tropa de 600 policiais em algumas praias da zona Sul para evitar arrastões. O serviço de controle de passageiros nos aeroportos brasileiros é pífio, como mostrou o episódio da suposta saída do mensaleiro Henrique Pizzolato pelo aeroporto de Guarulhos. Acidentes nos estádios da Copa têm sido comuns, sendo que o último deles, na Arena Corinthians, o Itaquerão, deixou dois mortos e deve atrasar o cronograma da obra.

Como se fosse pouco, um estudo publicado na última edição da revista Nature recomenda ao governo brasileiro a adoção de medidas capazes de neutralizar o risco de dengue duranta a Copa do Mundo de 2014. Realizada pelo cientista Simon Hay, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, a pesquisa destaca que será maior o risco de transmissão do vírus da dengue me três cidades-sede, todas no Nordeste: Fortaleza, Natal e Salvador.

“As autoridades brasileiras deveriam implementar medidas para controlar os focos em abril e maio, especialmente nos estados do norte do país, para reduzir a quantidade de mosquitos transmissores da dengue”, afirmou o especialista.