Fio da navalha – A opinião pública está tomada pela reverberação das denúncias feitas pelo delegado Romeu Tuma Júnior, que no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” escancara o perfil bandoleiro do PT, mas é preciso não deixar para depois as muitas mazelas que produzidas pelo PT, que apenas uma década conseguiu arruinar a economia nacional.
Como se sabe, os partidos de oposição do momento são de incompetência assustadora, pois permanecem em letargia diante dos muitos descalabros que carregam a chancela do Partido dos Trabalhadores. Não se pode fazer política sempre pensando na próxima eleição, pois o Brasil precisa sair do atoleiro em que se encontra por culpa do messiânico lobista Luiz Inácio da Silva.
Na campanha presidencial de 2006, Lula comandou a mentira que se espalhou pelo País, sem que seus opositores reagissem à altura e de pronto. Afirmaram os petistas que uma vitória dos tucanos nas urnas representaria a imediata privatização da Petrobras. A mentira foi repetida tantas vezes, que a parcela incauta da população passou a considerá-la como verdade suprema.
Sete anos se passaram e a Petrobras, que pertence ao povo brasileiro, está mergulhada em crise jamais vista. Enquanto discutem o lançamento do livro de Tuma Júnior, os brasileiros esquecem que a Petrobras perdeu, há dias, R$ 24 bilhões de seu valor de mercado. Cifra muito superior aos R$ 15 bilhões que o governo federal arrecadou com a privatização do Campo de Libra, na área do pré-sal. Fora isso, a petrolífera verde-loura vem enfrentando sérios problemas de caixa, a ponto de ter comprometido nos últimos anos os investimentos em produção. O que é preocupante para uma empresa que é a maior fornecedora de combustíveis do País, mas que tem sido obrigada a comprar gasolina e diesel no mercado internacional.
Como se fosse pouco, uma análise feita pela gerenciadora de investimentos Macroaxis, dos Estados Unidos, aponta que a Petrobras tem 32,4% de chance de ir à falência nos próximos dois anos. Especializada no cálculo de riscos de investimentos, a Macroaxis é explicita em seu relatório e destaca: “Baseando-se nas últimas informações financeiras divulgadas, a Petrobras tem probabilidade de falência de 32,4%. Este valor é muito maior do que o do setor”.
Pode parecer que a situação da Petrobras não é tão grave e preocupante, mas dados das empresas concorrentes mostram o contrário. A gigante norte-americana ExxonMobil, por exemplo, tem probabilidade de falência de 0,86%. A chance de falência da Chevron, outra empresa ianque do setor de petróleo, é de 8,96%, enquanto a da Petrochina, concorrente de peso, é de 12,27%.
Como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, que agora descobriu-se ter sido alcaguete na ditadura militar, “nunca antes na história deste país”.