Comércio cresce menos em outubro e expõe a realidade da economia, que o PT tenta esconder

comercio_02Luz vermelha – Demorou, mas acabou acontecendo. O ritmo de crescimento do comércio varejista perdeu força em outubro, quando registrou avanço de 0,2%, na comparação com o mês anterior. Os motivos que provocaram esse ritmo mais lento foram a alta da inflação, que longe do índice oficial está na casa de 20%, e da perda de fôlego dos supermercados, que têm visto as vendas diminuírem de forma sistemática. Quem sai às compras não deixa de perceber que nos supermercados os carrinhos estão cada vez mais vazios. E alguns dos produtos habituais e de marcas consagradas estão sendo substituídos por de outras menos conhecidas.

O resultado, divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (12), é menor do que o obtido nos meses anteriores e ficou abaixo da expectativa dos analistas econômicos, que apostavam em avanço de 0,5%. Mesmo assim, o crescimento do comércio varejista em outubro é o oitavo seguido. No contraponto desses avanços, as condições para o consumo são desfavoráveis por conta de taxas de juro mais altas, restrição ao crédito e inadimplência elevada. Fora isso, o endividamento das famílias brasileiras tem contribuído sobremaneira para frear o consumo. A situação só não é pior porque a população desconhece os limites da própria capacidade de compra e não se incomodam com a incerteza do futuro.

Quando, em 2008, o então presidente Luiz Inácio da Silva, o lobista e alcaguete Lula, empurrou os brasileiros para o consumismo, o ucho.info alertou para o perigo de tão tresloucada medida, pois não se pode querer movimentar a economia através do consumo, sem que o cidadão tenha capacidade de gerar riqueza própria. Com dois terços da população recebendo mensalmente menos do que dois salários mínimos, os seguidos avanços do comércio varejista se deram na esteira da irresponsabilidade dos cidadãos, que ainda não saciaram o sonho de ter esse ou aquele produto.

É importante destacar que o setor não avançou como era esperado nem mesmo com os programas do governo federal, como o Minha Casa Melhor, extensão do “Minha Casa, Minha Vida”, que dá aos inscritos um crédito de até R$ 5 mil para ser gasto na aquisição de eletrodomésticos e outros produtos.

O PT, nos últimos dez anos, vem brincando de governar, enquanto a presidente Dilma Rousseff, desde janeiro de 2011, tenta posar de gênio maior da economia. Guido Mantega, o ainda ministro da Fazenda, é um incompetente conhecido que passa a maior parte do tempo tentando justificar o injustificável. Todas as medidas anunciadas por Mantega para reverter a crise econômica que corrói o País são inócuas e atrasadas. Como o prazo para o efeito de muitas das medidas é de no mínimo seis meses, o estrago vem se acumulando, pois um fato novo na economia acaba neutralizando qualquer ação em curso.

Conhecido como reduto da incompetência nacional, mas vendido à opinião pública como um mosteiro de inocentes geniais, o PT é avesso ao planejamento, ingrediente absolutamente necessário para se gerenciar uma nação como o Brasil. De nada adianta ter um ministério destinado ao tema, se o planejamento é feito com base nos interesses do partido, quando deveria atender as necessidades do País.

O plano milagroso do governo Lula para a economia, que Dilma deu continuidade, foi tão equivocado e utópico, que as autoridades precisaram reinventar a classe média como forma de anestesiar uma possível rebelião da parcela da sociedade que acreditou nas promessas embusteiras do dedo-duro da ditadura militar.

O Brasil está a um passo do despenhadeiro da crise, mas o Palácio do Planalto insiste em fingir que é a residência de Aladim, o popular gênio da lâmpada maravilhosa. Preocupada com a reeleição, Dilma já deixou as questões econômicas de lado, abrindo a agenda apenas para viagens e eventos de campanha. Tudo escondido pela fumaça oficial, o que garante o financiamento da farra com o suado dinheiro do contribuinte.

Em qualquer país minimamente sério, Lula e seu bando de enganadores já estariam afastados da política, pois ultrapassa o inadmissível a incompetência com que os palacianos trataram a economia. Por enquanto os petistas seguem ludibriando a opinião pública, mas um dia o povo brasileiro há de se deparar com a verdade, anunciada à exaustão por este site.