“Pernas mancas” de Mantega serviram para explicar o último lugar do PIB brasileiro no G-20

guido_mantega_28Tudo combinado – Na política não existem acasos, até porque coincidências são extremamente raras nessa seara onde a malandragem dita o ritmo. Quem imaginou que o discurso do ainda ministro Guido Mantega, na quarta-feira (11), de que a economia brasileira caminha com “duas pernas mancas”, foi surpreendido pelo truque do dia seguinte. Tudo não passou de ação premeditada do próprio governo para minimizar o estrago embutido na pauta desta quinta-feira (12).

De acordo com o embusteiro Mantega, a anorexia da economia brasileira decorre dos efeitos da crise internacional e da falta de crédito para financiar o consumo. Ou seja, nem mesmo de evidências incontestáveis os petistas reconhecem a própria incompetência, que, vale salientar, é monumental, como “nunca antes na história deste país”. Lula et caterva conseguiram arruinar a economia nacional em apenas uma década, mas a quadrilha continua sendo incensada pela claque amestrada.

Falando a empresários, o ministro afirmou que o baixo crescimento da economia mundial é um “vento contrário” ao desempenho do Brasil. Para a crise que se alastra no mercado interno, Mantega alegou que a elevação dos índices de inadimplência obrigou os bancos a redobrarem a cautela na hora de conceder empréstimos, o que, segundo o petista, está contendo a expansão do consumo. Resumindo, os palacianos estão errando há pelo menos cinco anos, mas insistem em manter o erro no pedestal do acerto.

“Isso significa que a economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas: de um lado, o financiamento ao consumo, que está escasso, e, de outro lado, a crise internacional, que nos rouba uma parte da nossa possibilidade de crescimento.”

O discurso ensaiado de Guido Mantega tinha um motivo que poucos conheciam. Entre as vinte economias mais poderosas do planeta (G-20), o PIB brasileiro ficou em último lugar no terceiro trimestre do ano. O PIB do G-20 avançou, no período, 0,9% em relação ao anterior (0,8%), enquanto o do Brasil ficou em 0,5% negativo.

A economia da China foi a que mais cresceu no terceiro trimestre, com avanço de 2,2%. A Índia ficou em segundo lugar no ranking, com crescimento econômico de 1,9%. A Indonésia, pasme caro leitor, aparecem em terceiro lugar, com alta do PIB de 1,3%.

Apesar de todas as incontestáveis provas de que a economia brasileira cambaleia cada vez mais, diariamente desce a rampa do Palácio do Planalto pelo menos uma mentira oficial, cujo objetivo é distrair o eleitorado até outubro do próximo ano, quando a gerentona inoperante Dilma Rousseff tentará arrancar das urnas mais um mandato presidencial. O Brasil é muito maior do que as falácias da quadrilha que tomou de assalto o poder central, o que exige de todo brasileiro de bem uma reação imediata e contínua. Sob pena de experimentarmos em breve o “socialismo do século XXI” que o patife Hugo Chávez usou para destruir a vizinha e nocauteada Venezuela.