Deu errado – Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad é um incompetente e dublê de gazeteiro que foi fincado por Lula na maior cidade brasileira para atuar como braço avançado do projeto totalitarista do Partido dos Trabalhadores. E para tal o alcaide paulistano não perde uma só chance para repetir a enfadonha cantilena de que o partido é vítima das elites. Depois de ser derrotado na Justiça em sua cruzada para aumentar em até 35% o IPTU dos imóveis da cidade, Haddad anunciou, na tarde desta sexta-feira (20), que não mais elevará o imposto em 2014.
O prefeito disse que o IPTU aumentará 5% no próximo ano, o que, segundo ele, é o índice da inflação. Nas primeiras declarações após o Supremo Tribunal Federal não autorizar o aumento do IPTU, Haddad comparou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) à “Casa Grande e Senzala”, obra de Gilberto Freyre que retrata o Brasil da era colonial e a formação da sociedade brasileira da época.
“A casa grande não deixa a desigualdade diminuir na velocidade que se deseja. Não se pode ganhar todas”, declarou.
Se o prefeito da capital dos paulistas vinha insistindo no aumento do IPTU em até 35%, por certo a inflação real jamais flanou no patamar que o Palácio do Planalto exibe aos incautos.
O que não se pode aceitar é que Haddad faça ameaças – como o corte de recursos da saúde e da educação – na tentativa de pressionar o Judiciário, ao mesmo tempo em que trabalha para colocar a população contra os que a defenderam.
O palavrório descabido de Fernando Haddad tem pelo menos uma verdade: “Não se pode ganhar todas”. E o PT acostumou-se ao longo da última década vencer todas as empreitadas, mesmo que na esteira da corrupção e do jogo rasteiro, como aconteceu no caso do Mensalão, o maior escândalo de corrupção da história nacional. Com tal advento, os “companheiros” passaram a não aceitar decisões contrárias da Justiça, como se no País não existissem um conjunto legal a ser respeitado.
Os petistas precisam compreender que o Brasil ainda é uma democracia, mesmo que corroída, e que não será fácil instalar no País um modelo político semelhante ao que arruína a vizinha e combalida Venezuela. Boa parte da população é desinformada e desinteressada, mas ainda há brasileiros corajosos para enfrentar o partido que chegou ao poder central e na sequência mostrou sua aptidão para a vigarice política.
